Ana Moisão, cabeça de lista do Chega pelo círculo de Beja às Legislativas do próximo dia 30, considera, em nota de imprensa, que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) são «tostões» para o distrito.
A candidata defende que «não existe, praticamente, trabalho realizado a nível regional para captar os benefícios que o PRR poderia trazer à região» e diz não poder esconder a sua «indignação».
Ana Moisão atribui responsabilidades aos «representantes políticos», em particular, os deputados do distrito de Beja e presidentes das autarquias do Baixo Alentejo, por esta situação.
«O documento do PRR esteve aberto para participação durante um ano e com mais 15 dias para consulta pública», recorda a candidata do Chega. Nesse sentido, questiona o porquê de os «representantes políticos, durante esse período, não terem participado na elaboração do documento».
Ana Moisão entende que «o desenvolvimento territorial continua a aguardar decisões que permitam às pessoas recuperar a esperança no futuro desta região de escassas oportunidades que se irão prolongar devido à exclusão que os nossos políticos da região nos submeteram neste PRR».
A também vereadora na Câmara de Serpa afirma que as verbas do PRR poderiam vir a dar resposta às necessidades na habitação, ao desenvolvimento e recuperação das infraestruturas e vias de comunicação, destacando a obra de requalificação do IP8.
Ana Moisão espera que «nas próximas oportunidades de ajuda da União Europeia, como o Horizonte 2030 e Horizonte 2040, entre outros, não se cometam os mesmos erros».
«O combate à crise demográfica, o desenvolvimento tecnológico, a criação de uma rede de transportes sustentável, nomeadamente, o investimento na ferrovia, a criação de programação de inclusão, de resposta às necessidades na habitação e uma aposta na afirmação da região como potência agroindustrial europeia, são temas que podem e devem ser integrados em todas as agendas», conclui Ana Moisão.
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