Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
banner aljezur sempre

O PCP quer saber se o Governo pretende proteger os antigos trabalhadores da Alicoop contra o que considera «uma atuação abusiva do BPN/BIC», que intimou os ex-funcionários do já falido grupo económico algarvio a pagar créditos que, alegam, são da responsabilidade da empresa N&F – Comércio e Distribuição Alimentar, que em 2012 adquiriu a Alicoop.

Segundo os comunistas, «apesar da falência do Grupo Alicoop já se ter verificado há vários anos, apesar do encerramento das lojas desse mesmo grupo com atividade na área do comércio a retalho com várias lojas distribuídas sobretudo no sul do País, os ex-trabalhadores deste mesmo grupo económico continuam a sofrer na pele as consequências de várias operações menos claras, como foi a contração de dezenas de empréstimos por parte dos trabalhadores junto do BPN, para benefício da empresa».

Mais tarde, e já durante o processo de insolvência do Grupo Alicoop, «os trabalhadores abdicaram de parte substancial dos créditos que lhes eram devidos, para obterem em troca a garantia de que o titular e responsável pelo pagamento das dívidas contraídas seria a nova sociedade», a empresa N&F, do grupo Nogueira.

jf-quarteira

«Essa garantia ficou consagrada no Plano de Insolvência, que correu no Tribunal Judicial de Silves com numero 745/09.0TBSLU, homologado em 13 de Março de 2012, e que clarifica: “As dívidas contraídas por trabalhadores da Alicoop, Alisuper e Macral junto do Banco Português de Negócios, S.A., no âmbito do aumento de capital da Urbisul, serão assumidas pela nova sociedade (N&F) nos precisos termos dos contratos em vigor com a prorrogação do seu termo pelo tempo decorrido após a declaração de insolvência, ficando os trabalhadores desonerados de quaisquer responsabilidades passadas, presentes e futuras”», recorda o Grupo Parlamentar do PCP.

Foi, inclusivamente, assinado entre a empresa do Grupo Nogueira e o Banco BIC um “Acordo de Cumprimento Das Prestações Aprovadas Em Sede de Plano De Insolvência”, que enquadrava o pagamento dessa dívida.

«Foi pois com surpresa que estes ex-trabalhadores do Grupo Alicoop receberam a notícia de que, passados cerca de dois anos, o BIC avança com processos de execução aos trabalhadores relativos aos mesmos créditos que estava a reclamar junto da sociedade N&F», que, entretanto, também entrou em processo de insolvência.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP quer que o Governo esclareça se está «a acompanhar a situação dos trabalhadores do grupo Alicoop que perderam o seu posto de trabalho em resultado do encerramento desta empresa, nomeadamente no que diz respeito à consagração dos direitos estipulados no plano de insolvência, respeitantes à cessação de responsabilidade sobre as dívidas contraídas no BPN».

Por outro lado, exige saber se foi realizada alguma diligência, «nomeadamente junto do Banco de Portugal, para averiguar a atuação abusiva do BPN/BIC, face à recuperação destes créditos, cuja responsabilidade é da sociedade N&F e não dos trabalhadores».

lagos eventos

Também poderá gostar

Sul Informação - Pedro Pinto continua a ser líder parlamentar do Chega

Pedro Pinto é candidato único à liderança parlamentar do Chega

Sul Informação - Paulo Raimundo recusa Portugal “cúmplice” da guerra com uso da Base das Lajes

Paulo Raimundo recusa Portugal “cúmplice” da guerra com uso da Base das Lajes

Primeiro ministro Luis Montenegro

Programa do Governo vai ser debatido na AR nos dias 17 e 18