O edifício da antiga estação de caminhos-de-ferro de Alvito não vai ser demolido. A garantia foi dada à autarquia, depois de uma reunião com a empresa Infraestruturas de Portugal (IP), realizada no passado dia 9 de julho.
Este foi o compromisso da IP, depois de ter, inicialmente – segundo o jornal Público – avançado, no final de Junho, que aquele edifício centenário iria ser destruído, uma vez que estava “em adiantado estado de degradação” e não tinha “condições de habitabilidade”.
Uma notícia que António João Valério, presidente do município, disse ter recebido com surpresa e perante a qual demonstrou, imediatamente, o seu descontentamento.
Admitindo, na altura, que a estação está em estado de abandono há muitos anos, o autarca discordava da sua demolição, considerando que poderia ser encontrada uma alternativa para o futuro do edifício datado do século XIX, altura em que foi construída a Linha do Alentejo.
De forma a reverter esta situação, o autarca explica que foram, de imediato, desenvolvidas negociações, revelando que, no dia 9 de Julho, houve um encontro entre o responsável pelo Património da IP, o executivo municipal e um representante da UCASUL – União de Cooperativas Agrícolas do Sul.
António João Valério refere que “o que está previsto é a não demolição da estação”, tendo ficado o compromisso de que, “até ao final deste ano”, a Câmara de Alvito e a UCASUL encontrem uma solução para a utilização daquele espaço, dando-lhe “uma nova vida”.
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