Promover o uso eficiente de água, a educação ambiental e também dar uma resposta integrada na deteção de fugas são os objetivos do Centro de Ciência da Água que foi apresentado, esta quarta-feira, 12 de Maio, em Beja.
A Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) de Beja é a responsável pela execução e desenvolvimento do projeto, que arranca com um investimento de cerca 100 mil euros financiado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O CCA é uma unidade móvel multifuncional que dará uma resposta integrada na ação de deteção de fugas de água.
Em simultâneo, este novo equipamento «permitirá dinamizar uma importante componente de educação e sensibilização ambiental, permitindo realizar ações de demonstração inseridas no novo paradigma de gestão em contexto de pandemia Covid-19», realçou Inês dos Santos Costa, secretária de Estado do Ambiente, que participou na apresentação.
Questionada quanto à importância deste projeto para região, a governante começou por destacar a sua valência relacionada com a educação ambiental, associada, em particular, ao uso eficiente da água.
A «garantia de resiliência do sistema» foi outra mais-valia apontada pela governante, explicando que o novo equipamento será fundamental para combater alguns dos desafios mais importantes em termos de sistemas de saneamento e de abastecimento.
Questionada quanto «à consciência do valor da água», Inês dos Santos Costa disse aos jornalistas que, de uma forma geral, «as pessoas focam-se muito no preço da água» e «esquecem-se do valor associado ao recurso».
«O CCA é um projeto muito ambicioso que a EMAS tinha em carteira, já há algum tempo e que esperava materializar», assim que estivessem reunidas as condições, explicou Rui Marreiros, administrador executivo da EMAS.
De acordo com o responsável, o projeto permite uma abordagem em duas dimensões diferentes: por um lado na dimensão da sensibilização ambiental e, por outro, permite a melhoria da capacidade operacional da EMAS.
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