Observatório do Baixo Alentejo quer criar condições para fixar agentes culturais na região

OBA promove, esta semana, o primeiro de dois encontros de ideias

O Observatório do Baixo Alentejo (OBA) está a promover hoje e amanhã, no edifício da Santa Casa da Misericórdia de Beja, um encontro de ideias, que pretende consolidar aquele que tem sido um trabalho desenvolvido, nos últimos meses, dedicado às indústrias criativas da cultura e da tecnologia.

O projeto será desenvolvido, nos próximos cinco anos, no Alentejo, mas está previsto o seu alargamento a todo o território do Sudoeste Ibérico, de forma a dar resposta a um conjunto de constrangimentos diagnosticados, explica António Revez, do OBA, apontando, desde logo, “a dificuldade em fixar” na região “os jovens qualificados”.

De forma a ultrapassar este problema, o OBA entende que, com a criação deste projeto, criar-se-ão condições de atratividade para novos agentes culturais.

 

 

António Revez esclarece que o Observatório decidiu fazer “dois tipos de encontro” para, numa fase posterior, fazer uma análise das conclusões de ambas as iniciativas e “apresentar um projeto de forma definitiva” que integre várias áreas artísticas.

No primeiro que acontece, hoje e amanhã, participam vários criadores e agentes das diversas áreas da cultura de vários países do mundo, de forma a serem partilhadas opiniões de “pessoas que não estão contaminadas pelo território”, explica o também diretor artístico da companhia de teatro Lendias d’Encantar.

Por sua vez, o segundo encontro pretende reunir pessoas do território e que estão a par das problemáticas.

 

 

A iniciativa conta com a participação presencial e digital de representantes de Portugal, Espanha, México, Brasil, Argentina, Cuba e República Dominicana e é organizada em parceria com a Companhia de Teatro Profissional Lendias D’Encantar, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Beja.

 



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