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A reitora da Universidade de Évora (UÉ) Hermínia Vilar esteve esta quinta-feira, dia 15, no Centro de Artes de Sines, para promover o diálogo entre a instituição e a comunidade local, numa iniciativa de Reitoria Aberta que teve como tema “A Universidade de Évora e a Costa Alentejana: Conhecimento e Sustentabilidade”.

O encontro, promovido pela UÉ em parceria com a Câmara Municipal de Sines, deu a conhecer «projetos e iniciativas em curso, refletindo sobre o seu impacto e identificando novas áreas de cooperação e ação, no sentido de consolidar o papel da Universidade de Évora como parceiro ativo no desenvolvimento sustentável da costa alentejana».

Na sua intervenção, Hermínia Vilar enalteveu a importância de uma colaboração institucional «duradoura e profícua» entre a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de Sines, destacando como exemplo o trabalho desenvolvido através do Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR).

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Este centro, sediado em Sines, «tem como principal objetivo a promoção e execução de atividades científicas, pedagógicas e culturais, com vista à melhoria do conhecimento do ambiente marinho e à utilização sustentável dos seus recursos, com especial enfoque na região costeira do Alentejo», segundo a UÉ.

A reitora anunciou ainda que se encontra em construção um novo edifício destinado a acolher esta infraestrutura, bem como os investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) e da Rede de Investigação Aquática (ARNET), reforçando assim a capacidade instalada e o impacto científico na região.

Considerando as temáticas da sustentabilidade como «essenciais», Hermínia Vasconcelos Vilar fez questão de enfatizar o trabalho desenvolvido pelos investigadores da Universidade de Évora que se dedicam a estas áreas, sublinhando que «a inovação e o conhecimento são fundamentais para o desenvolvimento da região Alentejo, e naturalmente para o Alentejo Litoral».

Filipa Faria, vereadora da Câmara de Sines, que representou o município na sessão, expressou «gratidão e orgulho no trabalho desenvolvido pela Universidade de Évora em Sines», referindo-se às dinâmicas que potencia, postas em prática pelos investigadores, «que a todos nos devem orgulhar», como «a passagem de centenas de estudantes e todo o trabalho de investigação de excelência que deve continuar a ser aqui desenvolvido, constituindo uma aposta estratégica da Universidade».

A vereadora destacou ainda o projeto “AL Percebe – Estado do percebe e alteração da gestão da sua apanha no Cabo de Sines (Alentejo, Portugal): transferência de conhecimentos entre cientistas e pescadores”, coordenado por Teresa Cruz, professora do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e investigadora do MARE-UE.

«O projeto visa conhecer e melhorar a situação atual da espécie percebe no Cabo de Sines, promovendo uma nova abordagem na gestão da sua apanha, através da transferência de conhecimento entre cientistas e pescadores, contribuindo para a sustentabilidade dos recursos marinhos», explicou a universidade.

Sublinhando que o município de Sines é considerado «o município da transição energética e da descarbonização, atendendo ao papel relevante da indústria no território”, Filipa Faria reforçou a importância do conhecimento científico na tomada de decisões políticas: «Um bom decisor tem que estar sustentado por uma boa investigação científica, que permita ter uma visão informada e estratégica sobre o nosso território».

A iniciativa contou com a participação de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) / Rede de Investigação Aquática (ARNET), do Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR), do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED), do Instituto de Ciências da Terra (ICT), do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia para o Sistema Terra e Energia (CREATE), do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS), bem como da Agenda Mobilizadora NEXUS – Pacto de Inovação | Transição Verde e Digital para Transportes, Logística e Mobilidade (NEXUS) e da EU GREEN.

A Mesa-Redonda e Debate Público, intitulada “Costa Alentejana: Conhecimento e Sustentabilidade”, moderada por David Jacinto, investigador da Universidade de Évora, contou com os contributos da Reitora da Universidade de Évora, de Filipa Faria, Vereadora da Câmara Municipal de Sines, de Pedro do Ó Ramos, da Administração dos Portos de Sines e do Algarve, de Cristina Cachola, da GALP – Refinaria de Sines, de Paula Carneiro, da Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano, de Luís Ferreira, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, bem como de Paula Melo Lopes, Diretora da Escola Secundária Poeta Al Berto, enquanto a sessão de encerramento ficou a cargo de Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da Universidade de Évora.

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