«Isto é do melhor que há para nutrir e regenerar os solos», afirma o senhor Luís, o primeiro agricultor da freguesia da Mexilhoeira Grande a receber o composto 100% natural do projeto “Zero Desperdício – Compostagem Comunitária”.
Apenas dois meses após a inauguração dos compostores comunitários na Mexilhoeira Grande, a EMARP já entregou 2 metros cúbicos de composto a este agricultor.
Ativado no dia 29 de Março, o projeto, que contou com a adesão inicial de 91 agregados familiares, tem como principal objetivo «desviar resíduos orgânicos do aterro e transformar restos de comida num fertilizante rico em nutrientes, pronto a ser utilizado na agricultura, nos jardins locais ou pelos residentes nas suas plantas».
De acordo com a EMARP, a entrega do primeiro lote de composto «marca um momento simbólico e relevante para a economia circular no concelho de Portimão, demonstrando a eficácia e o potencial da compostagem comunitária como solução ambientalmente responsável».
O senhor Luís foi o primeiro a receber os frutos desta iniciativa, mas todos os residentes da freguesia, sejam ou não agricultores, que tenham interesse em receber composto, podem inscrever-se presencialmente, das 9h00 às 17h00, na Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande. A distribuição é feita de forma gradual, de acordo com a disponibilidade e por ordem de inscrição.
Através deste projeto, o Município de Portimão quer «reduzir a quantidade de resíduos orgânicos enviados para aterro e a
diminuir as emissões de gases com efeito de estufa».
Além disso, «a valorização da matéria orgânica permite reduzir custos, diminuir a dependência de fertilizantes químicos e promover hábitos sustentáveis, através do envolvimento cívico da população.
A EMARP frisa que «continuará a acompanhar de perto o funcionamento dos compostores, que requerem visitas quase diárias, e a promover ações educativas e de sensibilização ambiental, com vista a evidenciar a importância de separar os restos de comida e depositá-los no compostor comunitário ou, no caso das freguesias de Portimão e Alvor, no contentor castanho».
