As causas do despiste do veículo de combate a incêndios dos Bombeiros de Odemira ocorrido na quarta-feira estão a ser investigadas pela proteção civil e pela GNR, disse ontem o comandante da corporação.
«Há uma inspeção própria da área da Autoridade [Nacional de Emergência e Proteção Civil], que é a proprietária da viatura, e também do Núcleo de Investigação Criminal [de Acidentes de Viação] da GNR, [que] está a avaliar desde o próprio dia do acidente», afirmou Luís Oliveira.
Sabe-se também que a Inspeção dos Serviços de Emergência e Proteção Civil abriu um inquérito ao acidente de viação, disse ontem fonte da Proteção Civil.
Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que este processo de inquérito foi aberto logo no dia do acidente, na quarta-feira.
Em declarações à agência Lusa, o comandante dos Bombeiros de Odemira garantiu que «nunca houve queixas de segurança» relativas a esta viatura de combate a incêndios, que se despistou, na quarta-feira.
Questionado pela Lusa, o comandante Luís Oliveira disse querer conhecer «o relatório das perícias que são feitas ao acidente», para apurar «se foi provocado por deficiência mecânica ou por erro humano».
«O que quero saber é porque é que um sistema que é para reter um veículo, a segurança da cabine, como é que se deformou tanto [no acidente] e se há justificação para o mesmo», afirmou.
A viatura «ia ser recolhida na segunda-feira para pequenas retificações técnicas, que não implicam a segurança da mesma», referiu.
Também em declarações prestadas hoje à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho, disse que deverá existir uma auditoria para avaliar as causas do acidente.