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A Força Aérea apoiou diretamente 881 pessoas, durante o ano de 2024, entre transportes médicos aéreos, resgates e missões de busca e salvamento, valor mais elevado quando comparado com as 799 pessoas apoiadas em 2023, refletindo um aumento de 10%.

Nos 366 dias do ano, a Força Aérea manteve o dispositivo em alerta permanente, 24 horas por dia, em todo o país, transportando por via aérea 840 pessoas a necessitar de cuidados médicos essenciais à sobrevivência, valor superior em mais de 100 doentes em relação ao ano transato, maioritariamente entre ilhas de cada Arquipélago mas também dos Arquipélagos para o Continente.

A Força Aérea destaca, entre os transportes, o nascimento de um bebé em pleno Oceano Atlântico, a bordo de um avião C-295M da Esquadra 502 – “Elefantes”, no dia 15 de abril.

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Aliás, a Força Aérea Portuguesa (FAP) passou a transição entre o velho e o novo ano a realizar uma complexa missão de transporte médico entre os Arquipélagos da Madeira e dos Açores, que envolveu o uso de um avião C-295M e um helicóptero EH-101 Merlin, «numa noite em que os ventos foram fator de dificuldade extrema».

O ano de 2024 representou ainda missões de busca e salvamento que resultaram em 41 pessoas resgatadas, tanto em terra como no mar, com destaque para a complexa operação de resgate de duas pessoas em distintas embarcações, durante a madrugada de dia 29 de abril.

Aproveitando a velocidade dos meios aéreos da Força Aérea, ao longo do ano realizaram-se 37 transportes de órgãos para transplante, um deles com recurso a um helicóptero AW119 Koala, e com o último transporte deste âmbito a ocorrer no último dia do ano numa missão concretizada através do avião Falcon 50.

Em resposta aos conflitos internacionais que se agravaram em 2024, a Força Aérea Portuguesa garantiu a ponte aérea entre países em guerra e Portugal, com destaque para duas missões de repatriamento de cidadãos, a primeira com um avião Falcon 50 a realizar diversos voos entre o Líbano e o Chipre, resgatando 28 cidadãos que regressaram depois a Portugal num avião KC-390 juntamente com outros 16 repatriados.

Mais tarde, um avião C-130H regressou ao Líbano para, entre o cair de bombas, resgatar mais 44 cidadãos. 

Nas missões dedicadas à soberania do espaço aéreo, acrescenta a FAP, «realizámos mais de mil horas de voo, cobrindo todo o país. Neste âmbito, fomos também responsáveis por garantir durante quatro meses a segurança do espaço aéreo nos Bálticos, numa missão ao abrigo da NATO, e que resultou em 565 horas de voo e 20 aeronaves intercetadas.

 

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O mar foi amplamente vigiado em 2024, tendo a Força Aérea realizado «diversas missões de patrulhamento marítimo que se revelaram fundamentais para o esforço conjunto de diversas autoridades no combate à migração ilegal e ao narcotráfico».

Estas missões realizaram-se não só em Portugal mas também além fronteiras, com destaque para a permanente vigilância do Mediterrâneo, ao serviço da Agência Frontex e NATO, e a operar a partir de Itália ou Espanha.

A Zona Económica Exclusiva Portuguesa foi igualmente alvo de sobrevoos constantes por parte da Força Aérea, que resultaram na fiscalização e monitorização de navios em trânsito pelo espaço marítimo sob jurisdição nacional.

Com o objetivo de fiscalizar as atividades de pesca e garantir a proteção da integridade do espaço marítimo nacional, entre navios não NATO, foram observados 44 navios russos, três chineses e um indiano a cruzar águas territoriais nacionais.

Em missões de apoio à proteção civil, a Força Aérea realizou 280 missões de apoio ao combate aos incêndios rurais que totalizaram perto de mil horas de voo.

Neste âmbito, a FAP fez ainda transporte de operacionais para apoiar no combate aos incêndios que deflagraram na Ilha da Madeira, com o envio de duas equipas da Força Operacional Conjunta.

Com a introdução do avião KC-390, a FAP aumentou «de forma extremamente significativa as missões de transporte de militares e carga, em território nacional ou no apoio às forças nacionais destacadas no estrangeiro, alcançando perto de 2200 horas de voo».

Ao longo do ano de 2024, a Força Aérea garantiu igualmente a presença de militares em missões internacionais, algumas delas em teatros de operações sensíveis como é o caso da República Centro-Africana e Moçambique por forma a apoiar o esforço conjunto em garantir estabilidade e paz naqueles países.

Este ano que agora finda representou também novos meios aéreos, tendo a Força Aérea recebido o segundo de cinco aviões KC-390, o terceiro de nove helicópteros UH-60 Black Hawk e quatro de seis aviões P-3C oriundos do governo alemão, para além da entrega do primeiro C-130H, depois de uma modernização extremamente significativa.

Em 2024, foram ainda assinados contratos de aquisição de novos meios aéreos para a futura missão de combate aos incêndios rurais através da contratualização de aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Firefighter, conhecidos como Canadair, e mais três helicópteros UH-60 Black Hawk.

O ano terminou com a assinatura de aquisição de 12 aviões A-29N Super Tucano, que criará a capacidade na formação avançada de pilotagem, inexistente na Força Aérea à data.

Em 2024, segundo salienta a FAP, «novos passos foram dados rumo ao futuro e ao espaço, com o acolhimento de um telescópio que contribuirá para a segurança nacional, desenvolvemos parcerias para o desenvolvimento do CTI Aeroespacial, criámos a pós-graduação em “O Espaço na Defesa e Segurança Nacional” e inaugurámos o Centro de Operações Espaciais».

«Foi um verdadeiro lançamento para o Espaço, com a Força Aérea em processo de transformação rumo à conquista da 5.ª Dimensão e da 5.ª Geração, num ano em que, em simultâneo, celebrámos os 30 anos de operação do F-16M ao serviço de Portugal e dos portugueses», acrescenta.

Em 2024, a Força Aérea afirma que «não só cumpriu a sua missão de proteção do espaço aéreo, como também iniciou uma jornada de transformação, voltada para a modernização e inovação tecnológica».

«Num cenário global cada vez mais desafiante, estamos focados nas novas tecnologias e na evolução constante dos nossos sistemas, procurando garantir a segurança do país a todos os níveis, utilizando todas as plataformas ao dispor, por forma a nos mantermos em prontidão máxima para enfrentar os desafios num mundo em constante mudança, sempre sob o mote “a voar, protegemos”», conclui a Força Aérea.

 

 



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