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Está concluído o estudo que o KIPT CoLAB (Knowledge to Innovate Professions in Tourism) realizou, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), missão Interface, sobre “O Perfil do Profissional de Turismo e Hospitalidade: Competências e Formação”, que analisa as competências dos profissionais do setor e propõe soluções formativas inovadoras para responder às exigências de um mercado em constante evolução.

A investigação, baseada numa amostra de 450 participantes e complementada com focus groups realizados em todo o país, permitiu, de acordo com os investigadores, «identificar as características, competências e necessidades formativas dos estudantes e dos três perfis profissionais no setor: operacional, tático e estratégico».

Os estudantes possuem competências tecnicas mas reclamam competencias interpessoais. Os profissionais operacionais, que constituem uma força de trabalho jovem e motivada, destacam-se pela empatia e ética, mas enfrentam desafios relacionados com a digitalização e a resolução de problemas.

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Para estes profissionais, o estudo recomendada formações em marketing digital aplicado ao turismo, tecnologias de gestão hoteleira e comunicação intercultural.

Já os profissionais táticos, que ocupam posições de gestão intermédia, «apresentam competências em liderança e organização, mas necessitam de maior adaptabilidade tecnológica e visão estratégica. Microcredenciais em gestão estratégica, planeamento de eventos e inteligência artificial aplicada ao turismo podem ser a solução para as suas necessidades», lê-se ainda na nota.

Os profissionais estratégicos, responsáveis pela alta gestão e decisões estratégicas, evidenciam liderança e visão global, mas enfrentam lacunas em resiliência e domínio de tecnologias emergentes. Microcredenciais em economia circular, gestão sustentável e inovação em turismo foram identificadas como formações prioritárias para este grupo.

O estudo destacou as microcredenciais como uma solução formativa essencial para o setor, sendo que «estas formações curtas e flexíveis permitem a rápida aquisição de competências específicas em áreas como sustentabilidade, digitalização e inovação, promovendo a modernização e competitividade do setor do Turismo e Hospitalidade em Portugal».

vOs resultados do estudo sublinham a urgência de investir na formação contínua dos profissionais de turismo, de forma a responder aos desafios da retenção de talento, inovação tecnológica e sustentabilidade. O setor, um pilar essencial da economia nacional, necessita de soluções formativas adaptadas às suas exigências para garantir a sua competitividade no mercado global.



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