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Há vontade do lado dos municípios algarvios e «entusiasmo» da parte do atual Governo. O serviço ferroviário regional, que serve as diferentes localidades ligadas pela Linha do Algarve, entre Lagos e Vila Real de Santo António, poderá passar para a tutela da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, tendo em vista uma maior articulação entre os diferentes meios de transportes.

A garantia foi dada ao Sul Informação por Joaquim Brandão Pires, primeiro secretário da AMAL, que assegura que os municípios estão dispostos a ser a Autoridade de Transportes também na ferrovia, a nível regional, da mesma forma como já são no transporte rodoviário, a bem da intermodalidade.

«Há essa possibilidade. Este Governo, curiosamente, está muito entusiasmado. Brevemente teremos uma segunda reunião do presidente com a tutela», onde esse assunto será abordado, resumiu.

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Se houver esta passagem de testemunho, a AMAL irá lançar um concurso para concessionar o serviço de comboio regional, à semelhança do que já acontece com os autocarros da rede VAMUS, cujo concurso para uma segunda concessão já está a ser preparado.

Brandão Pires acredita que se a Comunidade Intermunicipal lançar um concurso para a concessão da Linha do Algarve, «até haveria interesse a nível internacional».

Apesar de haver esta abertura da parte do Governo, o objetivo de curto prazo da AMAL passa por conseguir «uma maior integração entre o rodoviário e o ferroviário» por via dos títulos de transportes.

«Se conseguíssemos integrar – e é esse o nosso grande objetivo durante este ano -, o transporte urbano, com o interurbano e com o comboio através de um só título de transporte, isso era ótimo», afirmou.

Desta forma, «se o autocarro não passou, as pessoas apanham o comboio. Se lhe der mais jeito apanhar o comboio e um transporte urbano em vez do interregional, pode fazê-lo. Penso que isso já vai contribuir muito para aumentar os utilizadores de transportes públicos».

A AMAL também pretende investir numa maior versatilidade dos passes para os estudantes, que, apesar de já serem gratuitos, são limitados a apenas um trajeto pré-definido.

«O que nós queremos é que estes jovens possam, por exemplo, vir de Olhão até Faro e depois também possam usar o transporte dentro de Faro e outras linhas», disse.

Além de melhorar a mobilidade dos mais novos, esta medida também serviria, acredita Brandão Pires, para criar hábitos de uso de transportes públicos entre a população mais jovem, de modo a contrariar as estatísticas atuais, que colocam o Algarve na cauda do país e da Europa, no que ao uso de transportes coletivos diz respeito.

«A taxa de utilização de transporte no Algarve é de apenas 5%. A média nacional é 18% ou 19%. E a do país todo é a mais baixa da Europa…», lembrou o primeiro secretário da AMAL.

 

 

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