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A PSP forçou a entrada numa casa de Portimão para salvar uma mulher que foi sequestrada pelo próprio filho e prender o sequestrador, após ter tentado negociar, sem sucesso, a libertação da vítima, ontem, dia 19, cerca das 22h30.

A operação especial justificou-se por se estar perante crimes «de sequestro agravado e de violência doméstica» e na sequência da intransigência do suspeito em abrir a porta da habitação.

Segundo esta força policial, cerca das 13h30, a PSP recebeu uma denúncia que um homem de 45 anos estava a lançar objetos da sua casa para a rua, «provocando iminente perigo para os cidadãos em circulação na via pública, dando fortes sinais de estar descompensado e agressivo».

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Já no local, a polícia apurou que «o suspeito havia trancado a sua própria mãe no interior da residência», retirando-lhe as chaves de casa e privando-a do uso do telemóvel.

Os agentes tentaram negociar com o suspeito durante «várias horas», mas este recusou-se sempre a abrir a porta. Perante esta «intransigência», e tendo em conta «a necessidade de negociação e a obrigação de proteção da vítima», a situação «assumiu a classificação de Incidente Tático-Policial», o que significa, na prática, que os agentes no local puderam usar métodos e táticas reservados apenas para situações limite.

«Após várias horas de negociação, revelando-se esgotadas todas as possibilidades de resolver a ocorrência por esta via, a fim de salvaguardar a integridade física e psicológica da vitima, bem como cessar a ação criminosa em curso, foi decidido proceder à entrada na residência com recurso ao arrombamento da porta de entrada», descreve a PSP.

Mal entraram na casa, os operacionais da PSP conseguiram manietar o suspeito «rapidamente» e colocar a vítima em segurança, sem  causar «quaisquer ferimentos nos intervenientes».

O homem foi posteriormente detido pela Polícia Judiciária, a quem foi entregue o caso, tendo em conta a natureza do crime.

A PJ revelou, entretanto, que os factos ocorreram «no contexto de uma relação conflituosa existente entre o agressor e a vítima, com 69 anos».

O detido, diz a mesma força policial, tinha antecedentes por crimes de furto, ameaças, ofensas à integridade física e tráfico de estupefacientes.

A PSP revela ainda que participaram na resolução desta situação «várias valências da Divisão Policial de Portimão«, entre as quais Equipas de Intervenção Rápida, elementos da Esquadra de Investigação Criminal e Esquadra Territorial, polícias da Força Destacada de Faro da Unidade Especial de Polícia, polícias especializados em negociação, bem como profissionais do INEM, dos Bombeiros de Portimão e da Polícia Judiciária».

 

 



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