Uma visita guiada ao velho moinho de água da Assenha ou da Seisseira, cuja proprietária, nos últimos anos em que o engenho funcionou para moer farinhas de trigo e milho, na década de 1970, foi Amália Rodrigues, está marcada para dia 13 de Julho, às 10h00, no âmbito das comemorações do Dia Aberto do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Neste moinho, único no litoral sudoeste pela sua antiguidade, pela singularidade das estruturas hidráulicas e pelo seu bom estado de conservação, podem ser observados todos os componentes rústicos de um típico moinho de Época Moderna de tradição das tecnologias de moagem dos períodos medieval e romano: a rusticidade da casa do moinho de um aferido (ou seja, um casal de mós) e as suas estruturas de captação, adução e controlo da água (açude, levada, caldeira e cubo de pedra, único na região).
Não só o enquadramento paisagístico do moinho, construído em terreno rochoso sobre a praia, com a cascata da foz do ribeiro, é de uma beleza inspiradora; surpreendente é também o número de moinhos que aproveitavam a energia da água doce dos ribeiros que caía para o mar, e que deram origem a povoações do litoral de Odemira (Azenha do Mar, Ribeira da Azenha).
E, no final, um assombro do mundo mágico-religioso da Pré-história de há mais de 6 mil anos, reutilizado segundo as superstições dos antigos moleiros.
A visita será guiada pelo arqueólogo Jorge Vilhena.
As inscrições devem ser feitas até dia 11 de Julho, clicando aqui.
Ponto de encontro: parque de estacionamento da Praia da Amália / Coordenadas GPS: 37.480829, -8.790553
Percurso de 10 minutos até às ruínas do moinho, dificuldade fácil a média.
Será necessário calçado de caminhada/ passagem por terreno molhado.
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