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Duas tartarugas marinhas váo iniciar, na segunda-feira, dia 23 de Outubro, a sua viagem de regresso a casa, após vários meses em reabilitação no Porto d’Abrigo do Zoomarine.

No início da próxima semana, e antes que as temperaturas baixem demasiado, Umiko e Ulisses irão ser devolvidas ao Oceano Atlântico, a cerca de 20 quilómetros (12 milhas náuticas) a sul de Faro, a bordo de um navio da Marinha Portuguesa.

Os dois exemplares, ambos da espécie Caretta caretta (uma das 7 espécies de tartarugas marinhas que ainda nadam e se reproduzem no nosso Planeta), foram resgatadas durante o Verão, após terem sido avistadas, em alto mar, por investigadores afetos à AIMM Portugal – Associação para a Investigação do Meio Marinho, uma ONGA que desenvolve parte do seu trabalho em águas algarvias.

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Umiko [‘criança do mar’, em japonês] padecia de desidratação, ligeira anemia e tinha a função renal comprometida – adicionalmente, tinha corpos estranhos (plástico) no trato digestivo; chegou com 2,3 quilogramas e regressa ao mar com 3,2.

Entretanto, Ulisses [o famoso guerreiro da Antiguidade] revelou ter uma infeção pulmonar e, de igual forma, tinha corpos estranhos (plástico) no trato digestivo; chegou ao Porto d’Abrigo com 3,7 quilogramas, e regressa ao meio selvagem com 5,4 quilogramas.

Após recuperadas das suas maleitas (incluindo a ingestão de plásticos), e cada uma identificada com um microchip, a devolução terá lugar a bordo do NRP Cassiopeia, numa reiterada cooperação entre a Marinha Portuguesa e o Porto d’Abrigo do Zoomarine.

A bordo, além de elementos do Zoomarine (equipa de resgate e reabilitação) e da AIMM Portugal, estará o Comandante Naval, Vice-Almirante Chaves Ferreira, e o Comandante da Zona Marítima do Sul, Comandante de Mar e Guerra Lopes de Figueiredo.

«Os complexos percursos de ambas as tartarugas envolveram resgates, transportes, complexas reabilitações clínicas, envolvimento em projectos de investigação, e planificações de devolução ao meio selvagem – e são mais uma inspiradora mostra de como a cooperação, em prol, entre outros, do Bem-estar Animal e da Conservação da Natureza, podem e devem ser esforços colectivos de pessoas e entidades multidisciplinares e pluri-institucionais – porque o nosso planeta precisa, porque as espécies merecem, e porque “Together, We Protect”, Juntos Protegemos», salienta o Zoomarine.

 



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