Os edifícios 1 e 7 do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve (UAlg) vão ser mais eficientes a nível energético e ambiental, após as obras que já estão a decorrer e custam cerca de 2,3 milhões de euros.
Em nota de imprensa, a UAlg explica que quer fomentar «a sustentabilidade e a eficiência energética, bem como reforçar a produção de energia de fontes renováveis em regime de autoconsumo, contribuindo para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios em causa».
«Pretende-se que as medidas adotadas possam conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados», acrescenta.
Para os tornar mais eficientes em termos energéticos serão feitas intervenções ao nível do isolamento térmico, da substituição de vãos envidraçados, dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC), instalação de sistema solar fotovoltaico e auditorias para emissão de certificados energéticos.
Além da eficiência energética, o conjunto de ações propostas, que se complementam, visam melhorar ainda as condições de habitabilidade, conforto, redução de custos e redução de CO2.
Os edifícios em causa foram construídos em 1993 e 1996 e apresentavam fragilidades em termos de eficiência energética. As intervenções têm como objetivo melhorar o conforto e bem-estar da comunidade académica, designadamente, estudantes, investigadores, docentes e funcionários, introduzindo mecanismos que permitam uma melhor economia e eficiência na utilização de recursos.
Os edifícios têm duas grandes funcionalidades: o ensino em espaços laboratoriais e a investigação.
Prevê-se que a execução de todas as intervenções esteja concluída no primeiro semestre de 2024.
As obras são financiadas pelo Fundo Ambiental, através do Programa de Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central – Apoio à Renovação Energética dos Edifícios da Administração Pública Central, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
