Foi uma Volta ao Algarve à Vela que marcou e que, mal acabou, deixou saudades. Um total de 21 embarcações e cerca de 120 velejadores disputaram a prova que terminou no sábado, 22 de Julho, e foi «um sucesso».
A Volta ao Algarve começou em Lagos, mas também passou por Sagres, Albufeira ou Faro.
No final, houve três vencedores: Paulo Marta, do Ginásio Naval de Olhão, com o barco “Miss Joana”, na categoria Platu 25, Rui Raimundo, do Clube de Vela de Lagos, a bordo do “Yellow Bird”, em NHC, e Sebastian Keeping, do Clube Internacional da Marina de Vilamoura, com o barco “Leonardo”, em ORC.
Este ano, não houve tripulações estrangeiras, mas isso não beliscou a «qualidade desta Volta ao Algarve à Vela».
Para João Marques, presidente do Ginásio Clube Naval de Faro, organizador da prova, o saldo é «mesmo muito positivo».
«Acho que foi uma Volta que marcou e toda a gente já ficou com saudades para poder participar na próxima», disse, em entrevista ao Sul Informação.
Segundo o responsável, houve um «grande espírito de camaradagem», ao longo de toda a prova.
«Isso notou-se na entrega de prémios na regata final. Todos estavam satisfeitos», exemplificou.
Este ano, a Volta ao Algarve à Vela contou também com uma grande ajuda… o vento.
«Fomos brindados com aquilo que é mais importante neste desporto. Havendo vento, como aconteceu, há uma boa regata. Não havendo, as regatas tornam-se um bocadinho mais maçadoras», explicou João Marques.
Este ano, houve também uma novidade: a possibilidade de acompanhar a prova online, em direto, através de um site.
«Foi um fator moderno que trouxe outra competitividade, permitindo às pessoas, amantes da vela, fazer outro acompanhamento da Volta. Acho que foi interessante podermos verificar o nome de cada embarcação e a própria velocidade a que eles vão», considerou este responsável.
Esta é uma prova que implica também uma «logística imensa».
«Estamos no período de Verão, em que praticamente as marinas estão lotadas, por isso houve aqui um grande favor das Marinas de Lagos, Albufeira e porto de recreio de Olhão para podermos acondicionar os barcos», disse João Marques.
«Esta foi uma Volta que ganhou muito em relação à anterior, principalmente porque, em terra, esteve tudo muito bem organizado e porque havia um grande espírito de satisfação. Notava-se, no fim de cada etapa, que havia uma grande satisfação», acrescentou.
Para o ano, a ideia é continuar a «reforçar esta que é a maior prova regional de vela».
«O que queremos é manter os padrões de qualidade e reforçar aquilo que depois são as iniciativas, tornando a Volta mais apelativa», concluiu.