Odemira promove novo festival de música Quintais Adentro

Produção da Bazarulho, em parceria com o Município de Odemira, o Ateneu do Catorze e a Junta de Freguesia de São Martinho das Amoreiras

Pop Dell’Arte

Odemira recebe, a 26 e 27 de Maio, a primeira edição do festival Quintais Adentro, pensado para o concelho com o objetivo de enriquecer a programação cultural da região.

A música entra pelos “quintais adentro” e deixa os portões abertos para que todos possam assistir aos quatro concertos previstos em três locais diferentes.

No dia 26, sexta-feira, às 18h30, Ricardo Martins sobe ao palco do Ateneu do Catorze, em São Luís. O Quintal da Música, em Odemira, recebe pelas 21h30, Baleia Baleia Baleia, seguidos por dj set by SAMAD.

No sábado, 27 de maio, está agendado o espetáculo com Raia, às 18h30, em São Martinho das Amoreiras (no Centro de Valorização da Viola Campaniça e Cante de Improviso) e com o Pop Dell’Arte no Quintal da Música, em Odemira, pelas 21h30. Para terminar a noite, dj set by EVIL MARIACHI.

A iniciativa é uma produção da Bazarulho, em parceria com o Município de Odemira, o Ateneu do Catorze e a Junta de Freguesia de São Martinho das Amoreiras, com o apoio da Direção Regional da Cultura do Alentejo, Escola das Artes do Alentejo Litoral e Freguesia de São Luís.

Os músicos

Ricardo Martins ficou conhecido na cena musical portuguesa por ser o baterista em bandas como Adorno, Lobster ou Cangarra.
De momento, é o motor de Papaya, trio post-punk entre LX e NYC. É ainda membro de Pop Dell’Arte, Chão Maior, Fumo Ninja, ALGUMACENA, Jibóia e colaborador frequente de Filho da Mãe ou Dada Garbeck.
Além da música, em banda, trabalha como sound designer e compositor para teatro e dança. No seu projeto a solo,  “Ocaso” é o seu mais recente trabalho.

Baleia Baleia Baleia é uma dupla formada por Manuel Molarinho (baixo e voz) e Ricardo Cabral (bateria e voz), formada em finais de 2015 no Porto a partir de jams informais.
Lançaram em 2 de Fevereiro de 2022, Suicídio Comercial, depois de um primeiro EP pirata (2017) e do disco de estreia homónimo (2018) que lhes valeu presenças constantes nos palcos de todo o país, incluindo festivais como o Bons Sons, Circuito Supernova ou o Zigurfest, bem como nas listas de melhores discos e concertos do ano.

Raia é o projeto-síntese de António Bexiga, que percorre as sonoridades da viola campaniça nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea.
António Bexiga passou por vários projetos desde o rock à música experimental, fusão e música improvisada. Esteve em projetos como Uxu Kalhus e No Mazurka Band.
Fundador de Há lobos sem ser na serra, Bicho do Mato, entre outros.
Gravou com Kepa Junkera para a Ath Thurda, Celina da Piedade, António Caixeiro, Cantadores de Paris, O Gajo, Omiri e Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Satúrnia e European Ghosts. É membro do grupo Lusitanian Ghosts desde 2021.

Os Pop Dell’Arte são um projeto musical criado por João Peste no início do ano de 1985, que nesse mesmo ano concorreu à 2a edição do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-vous, tendo ganho não só o prémio de originalidade do referido concurso, mas a atenção da crítica e uma legião de seguidores que os seguia por todo o lado onde tocavam.
“É preciso amar as contradições”, assim se dizia numa das suas canções mais emblemáticas, Illogik Plastik, e era exatamente este o espírito deste projeto transgressivo, que misturava as influências musicais mais díspares e contraditórias com poemas fonéticos de inspiração dada e futurista, evocações de Warhol, Duchamp e Picabia, referências cinematográficas a Fassbinder, Antonioni e Fellini.
Em cerca de 30 anos de carreira, os Pop Dell’Arte deram vários concertos históricos em Lisboa (Rock Rendez-vous, Aula Magna, Music Box, Ritz Club, Cinema Alvalade, Fórum Roma) e também no Porto (Teatro Rivoli, Mercado Ferreira Borges, Aniki Bó-Bó, Cinema Passos Manuel) e noutros pontos do país (Aveiro, Coimbra, Évora, Braga, Leiria) e do estrangeiro (Barcelona, Londres, Vigo).
Os Pop Dell’Arte regressam com um espetáculo novo, “Transgressio Days”, e com o mesmo idealismo de sempre e as tão amadas contradições destes e outros tempos.
Formação atual: João Peste (Voz), Zé Pedro Moura (Baixo), Paulo Monteiro (Guitarras & Samplers), Ricardo Martins (Bateria & Percussões).

Mais informações no site do festival Quintais Adentro, clicando aqui.

 

 

 



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