O Plano de Urbanização de Vila Nova de Milfontes Norte, que permitirá pôr fim «a décadas de precariedade» e à Área de Fracionamento Ilegal da Propriedade Rústica (AFIRP), foi aprovado pela Assembleia Municipal de Odemira, naquele que, para a Câmara ouriquense, foi «um dos momentos mais relevantes da história recente do concelho».
A aprovação deste plano de Ordenamento do Território, que teve lugar na sexta-feira, 30 de Setembro, «inicia um processo que pretende resolver as situações de ilegalidade que se têm vindo a identificar e constitui uma oportunidade de qualificar a funcionalidade, a vivência e a imagem desta zona, cujas caraterísticas implicam consequências ambientais, sociais e económicas».
A AFIRP localiza-se numa área de 1289 hectares na freguesia de Vila Nova de Milfontes e abrange os lugares das Pousadas Velhas, Malhadinhas, Caiada, Lagoa das Gansas, Freixial, Alpenduradas, Foros da Pereira/Pereirinha, Brunheiras e Galeado.
As soluções previstas no Plano de Urbanização de Vila Nova de Milfontes Norte integram-se na Estratégia Local de Habitação (ELH) de Odemira, «com vista à resolução de situações de precariedade habitacional identificadas e à integração e apoio às famílias que vivem em condições indignas, recorrendo aos programas de financiamento e conjugando com o reforço dos apoios disponibilizados pelo município», enquadra a Câmara de Odemira.
O Plano de Urbanização de Vila Nova de Milfontes Norte foi aprovado por maioria, pela Assembleia Municipal de Odemira, com 19 votos a favor dos eleitos pelo PS, dois votos a favor dos eleitos pela coligação PPD/PSD-CDS/PP, um voto a favor do eleito pelo Bloco de Esquerda, um voto a favor da eleita pela Iniciativa Liberal e nove abstenções dos eleitos pela CDU.
O plano já tinha sido aprovado, por maioria, na reunião de Câmara de 1 de Setembro, com cinco votos a favor dos eleitos do PS e duas abstenções dos eleitos da CDU.
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