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A 1ª edição do CAMP, o não-festival, reuniu, de 7 a 9 de Outubro, numa vinha algarvia músicos, criadores e pensadores para celebrar a terra, os sentidos e a beleza, tornando o Morgado do Quintão, em Lagoa, num ponto de encontro cultural e artístico, em total simbiose com o público que visitou o espaço durante o evento.

Mais de três centenas de pessoas visitaram o CAMP’22, que se realizou entre as vinhas antigas, debaixo de uma oliveira milenar e com a imponente serra de Monchique como pano de fundo, no qual a música teve um lugar de destaque, aliada a uma proposta de programação cultural desafiante, numa escala intimista.

Carminho, Bruno Pernadas e Mário Laginha proporcionaram aos visitantes alguns dos momentos mais fortes e emotivos desta 1ª edição, não só com os seus concertos como através do seu envolvimento com o público e instituições de ensino locais.

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Carminho recebeu um grupo de alunos da ESPAMOL para uma conversa sobre música, a carreira defadista e os sonhos que a movem. Após o seu concerto, Bruno Pernadas foi o anfitrião de uma conversa com o público CAMP’22, e Mário Laginha deu uma aula aberta a estudantes do Agrupamento Escolar da Bemposta ao fim da tarde.

Ao longo dos três dias, a programação CAMP’22 incluiu, ainda, Talks sobre temas variados, da fotografia ao sensorialismo, da astrologia à criação poética, passando pela ecologia e o urbanismo, que enriqueceram o mundo dos que assistiram às conversas. Nomes como os de Lourenço Lucena, Isabel Saldanha, Teresa Júdice da Costa ou Rita Castel’Branco integraram um painel de oradores em conversas inspiradoras.

Houve ainda um ciclo de workshops apelidado de “Gentes da Nossa Terra”, desenvolvido em parceria com o Loulé Design Lab, um laboratório de criação, investigação e experimentação integrado no Projeto Loulé Criativo da Câmara Municipal de Loulé, e provas de vinhos diárias, conduzidas por Joana Maçanita e Filipe Caldas de Vasconcellos, responsável pelo Morgado do Quintão e fundador do CAMP.

 

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A Câmara Municipal de Lagoa e a Brotéria foram, também, parceiros essenciais para a realização da primeira edição do CAMP.

O CAMP não é um festival de música. É um encontro entre música e cultura que se unem como um guia de campo para cada pessoa se perder. E encontrar. Um palco que convida à expansão do pensamento através da arte, música, alegria e partilha, e celebração da vida.

“Durante três dias, o CAMP reuniu, no Morgado do Quintão, em Lagoa, pensadores, músicos e criadores que se uniram ao vinho, celebrando a união da cultura à agricultura”, disse Filipe Caldas de Vasconcellos, criador do CAMP 22.

“Este não-festival, que nasce numa propriedade agrícola, orgulha-se de ter servido de plataforma e de ponte, facilitando o acesso a um outro tipo de cultura, maior e mais abrangente. Foi lançada uma semente para edições futuras”, acrescentou.

 

Fotos: João Gomes | CAMP

 



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