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«É um momento importante que assinala a possibilita de ter agora este bocadinho de terra para plantar». Quem o diz é Maria Afonso, a primeira pessoa que assinou esta quarta-feira, 7 de Setembro, o contrato relacionado com a atribuição de um talhão da nova Horta Comunitária de Faro, no Patacão. 

O projeto da autarquia, posto em prática em colaboração com a Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) do Algarve, começou a ser pensado há um ano, e foi esta quarta-feira, feriado municipal, concluído com a atribuição de 26 talhões de terra a particulares e a instituições de  solidariedade social, nomeadamente à APPC Faro – Associação para a Intervenção e (Re) habilitação de cidadãos com Deficiência e/ou Incapacidades neurológicas, à APATRIS 21 – Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve e à Glocal Faro – Organização de Conservação do Ambiente.

«Nós tínhamos uma horta social na Cidade Velha, desde 2010, mas era um espaço muito exíguo. Sempre foi nossa ideia tentar criar melhores condições e, numa conversa com o diretor regional de Agricultura e Pescas, essa ideia pôde ser materializada neste espaço que a DRAP nos cedeu», explicou Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, agradecendo a todos os utentes que tornam possível este tipo de iniciativas.

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Para Pedro Valadas Monteiro, a inauguração desta Horta Comunitária vem «numa ótima altura» uma vez que vai «ajudar as famílias» num momento em que «a taxa de inflação está a aumentar de dia para dia, e, por isso, os custos associados à alimentação são das coisas que mais pesa no orçamento».

 

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Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Por outro lado, o diretor regional frisa que é uma iniciativa importante, «porque se insere numa política nova das cidades, que é trazer o campo para dentro da cidade».

«Aumentar a literacia da população citadina naquilo que é a importância da agricultura, da produção de alimentos e, principalmente, um tipo de agricultura sustentável que é o que queremos fazer aqui – um modo de produção biológico, cuidado na gestão da água de rega e também apelando à economia circular», continua.

Nesse sentido, a Horta Comunitária de Faro terá também o intuito de formação, com ajuda de profissionais que irão supervisionar a atividade e ajudar naquilo que for necessário.

O espaço é vedado e só é permitido o acesso às pessoas a quem foram atribuídos os talhões e aos profissionais que aqui vão ajudar.

Ao Sul Informação, Maria Afonso, uma das beneficiárias, realçou ainda a importância que esta atividade terá para os filhos. «Somos uma família numerosa, com três crianças, e este espaço fará também com que eles, desde pequenos, estejam ligados à natureza», disse, referindo que já plantava em casa, mas «o espaço não era suficiente».

Com o primeiro passo dado, Rogério Bacalhau acrescenta que o desejo agora é «expandir e criar condições para que outras pessoas possam também usufruir deste tipo de atividade».

 

Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação

 

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