É uma candidatura em parceria e que deseja ser «vencedora». Albufeira, Lagoa, Lagos e Silves querem ser Capital Europeia do Vinho em 2023. A candidatura foi apresentada esta quinta-feira, 17 de Março, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
O momento contou com a presença de três autarcas: José Carlos Rolo (Albufeira), Luís Encarnação (Lagoa) e Rosa Palma (Silves).
Este concurso anual “Cidade Europeia do Vinho” tem um caráter rotativo entre os diversos países que fazem parte da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN).
José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, explicou que a ideia desta candidatura conjunta entre quatro municípios algarvios, que tem o nome “Golden Terroir“, surgiu «há cerca de dois anos».
«O vinho é uma parte complementar do nosso turismo cada vez mais importante. É também um produto que serve para atenuar a sazonalidade», acrescentou.
Apesar de ser encabeçada por quatro concelhos, esta é uma «candidatura de toda a região», defendeu, por sua vez, Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa, município que tem muita tradição na produção de vinho.
«O vinho é um produto de grande importância. Os nossos vinhos algarvios já têm notoriedade, algo diferente de há alguns anos», disse ainda.
Rosa Palma, presidente da Câmara de Silves, também defendeu que é necessário que o Algarve «tenha mais expressões» e seja «reconhecido por produtos como o vinho».
Em declarações aos jornalistas, José Calixto, presidente da Rede Europeia de Cidades do Vinho, explicou que há a «intenção de haver mais candidaturas portuguesas».
De resto, a decisão final, que caberá ao Conselho de Administração da Rede Europeia de Cidades do Vinho, será conhecida no dia 15 de Junho.
Até agora, houve, em Portugal, três Cidades Europeias do Vinho: Palmela (2012), Reguengos de Monsaraz (2015) e Torres Vedras/Alenquer (2018).
