Bernardo Lopes, jovem realizador quarteirense, venceu o prémio Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema, na categoria “Melhor Curta-Metragem de Ficção” com a sua obra “Moço”. A cerimónia da entrega do prémio decorreu na noite deste domingo, 19 de Setembro, no Casino Estoril.
Depois de no ano passado, ter ganhado o prémio revelação no XXVI Festival Caminhos do Cinema Português, a curta-metragem de Bernardo Lopes, gravada entre Alte e Salir, em Loulé, saiu vencedora dos prémios Sophia, conhecidos como os “Óscares portugueses”.
Na entrega do galardão, Bernardo Lopes começou por agradecer ao Algarve, «o sítio onde cresci», à autarquia de Loulé e ao Loulé Film Office, «que fizeram com que este filme fosse possível».
O jovem realizador subiu ao palco com a equipa técnica da obra vencedora pois «o filme não foi feito por uma pessoa mas sim por muitas», tendo acabado por agradecer à sua «família do cinema».
Como concorrentes, o algarvio tinha obras como “Adeus Senhor António” (de Júlia Buisel), “A Margem” (de Rodrigo Tavares) e “NHA MILA” (de Denise Fernandes).
Do elenco da curta-metragem fazem parte Tomás Andrade, Carloto Cotta, Marcela Jacobina, Mafalda Marafusta e José Pimentão, numa obra que conta a história de um rapaz que, numa fase inicial da sua adolescência, decide não voltar a casa devido à ausência do pai e à infelicidade da mãe.
Produzido pela Fado Filmes e Promenade Films, a curta-metragem “Moço”, que tem o Algarve como pano de fundo, contou com o apoio da Loulé Film Office e da Câmara Municipal de Loulé, estando agora a ser distribuída pela espanhola Mailuki Films.
Os prémios Sophia reconhecem, anualmente, o que de melhor se faz em produção cinematográfica a nível nacional, tendo sido criados em 2012 pela Academia Portuguesa de Cinema.
