O programa Alentejo 2020 é o mais atrasado em todo o país, uma vez que apenas atinge uma taxa de execução de 49% das verbas deste quadro comunitário que arrancou em 2014, segundo o boletim da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.
O PO CRESC Algarve, por seu lado, já atingiu 50% de execução.
De acordo com o boletim mensal da AD&C, que permite acompanhar todos os meses a execução do quadro comunitário que termina em 2023, o programa Portugal 2020 fechou o mês de Julho com uma taxa de execução de 64% do seu envelope de 26 mil milhões de fundos comunitários.
O programa de desenvolvimento rural do continente (PDR 2020) e o programa operacional do capital humano (POCH) são os mais avançados com taxas de execução de 81% e 80%, respetivamente.
Portugal destaca-se nos montantes transferidos pela Comissão Europeia, apresentando a segunda maior taxa de pagamentos intermédios (64,3%), para os Estados Membros com envelopes financeiros mais elevados. Em termos absolutos, assume a quinta posição com um valor que ascende a 16,9 mil M€.
Segundo o boletim, em Julho, as aprovações aumentaram 122,8 M€, sendo o FSE/IEJ o que mais promoveu este incremento (38 M€). Ao nível da execução dos fundos, que subiu 231,7 M€, o destaque vai para o FEDER com um acréscimo de 110,7 M€, seguido do FSE/IEJ com um incremento de 62,7 M€. Ao nível dos pagamentos, registou-se um aumento de 287 M€, com destaque para o FEDER com 122,8 M€ e o FSE/IEJ com 100,4 M€.
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