Mário Tomé é o novo presidente em Mértola, mas promete «continuidade»

Mário Tomé sucede a Jorge Rosa, eleito para a Assembleia Municipal

Mário Tomé apresentou uma «candidatura de continuidade» e venceu, este domingo, a corrida à Câmara Municipal de Mértola, reforçando a posição dos socialistas com mais um vereador do que há quatro anos.

O sucessor de Jorge Rosa, do qual foi vice-presidente, em declarações ao Sul Informação, considerou que este resultado é fruto «do trabalho desenvolvido pelos últimos anos, não só pelo nosso percurso político, mas também pelo nosso percurso de vida nas várias envolventes onde temos trabalhado com a comunidade. Quando assim é, e existe reconhecimento, podemos ficar felizes e sentir que estamos a fazer as coisas bem feitas».

Questionado sobre os projetos para o futuro do concelho apresentados pela sua candidatura, Mário Tomé não tem problemas em assumir que encabeça um executivo «de continuidade», depois de Jorge Rosa, o anterior presidente, que foi o cabeça de lista socialista à Assembleia Municipal, ter atingido o limite de mandatos.

O recém-eleito considera que «os mertolenses reconheceram o nosso trabalho nos últimos quatro anos, mas sobretudo a nossa capacidade de planear o futuro, em particular com ações-chave, como a Estação Biológica de Mértola, enquanto centro de investigação e valorização da biodiversidade, um projeto que pode dar a Mértola uma dimensão que ultrapassa fronteiras do concelho e do país».

Também a nova zona industrial é «um projeto que entusiasma seriamente, porque permite captar pessoas para o concelho. Este é um dos maiores desafios para um concelho como Mértola, no interior do país, que não tem, por si só, a capacidade de resolver o problema da baixa densidade populacional. Apenas numa lógica nacional, com medidas de discriminação positiva, para territórios como o nosso, isso é possível», realçou Mário Tomé.

Apesar de «muitos outros projetos» da candidatura, o próximo presidente da Câmara de Mértola, destaca estes dois porque «podem ser estruturantes para uma visão do futuro e para o desenvolvimento do território», algo que os mertolenses reconheceram, no seu ponto de vista.

«Temos no terreno obras, projetos, ações e dinâmicas que as pessoas sentiram que eram importantes para o território. É trabalho prévio e não são aventuras de processos de campanhas eleitorais, como por vezes acontece», concluiu.

 

 



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