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A coligação «Portimão Mais Feliz», que tem Luís Carito como candidato à Câmara de Portimão, negou hoje, num esclarecimento enviado às redações, que a sua candidatura seja apoiada pelo CHEGA.

Referindo-se a uma «denominada “Carta Aberta” de alegados militantes e simpatizantes do CHEGA de Portimão, a apelar ao voto na candidatura “Portimão mais Feliz”», esta coligação, que integra «um grupo de portimonenses, na sua esmagadora maioria independentes», bem como os partidos CDS/PP, Nós Cidadãos e Aliança, garante que «essa manifestação de apoio não resultou de nenhuma negociação, de nenhum pedido, de nenhuma ação da nossa candidatura com qualquer estrutura do CHEGA».

O esclarecimento chega até a aventar a hipótese de o apelo não ter sido «mesmo feito por indivíduos afetos ao CHEGA», antes sendo «uma manobra de diversão orquestrada por outra força política para fazer essa colagem».

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Ainda assim, a candidatura liderada pelo ex-socialista Luís Carito afirma que vê esse eventual apoio «com a mesma naturalidade que a manifestação de apoio de indivíduos que noutras eleições apoiaram outros partidos, como a CDU, o BE, o PS, o PSD, ou a IL».

O CHEGA, aliás, também se candidata à Câmara de Portimão, tendo como cabeça de lista Pedro Castelo Xavier, que nas Eleições Autárquicas de 2013, foi eleito vereador encabeçando a lista do PSD, tendo depois passado para as hostes socialistas, garantindo assim maioria absoluta a Isilda Gomes, no seu primeiro mandato à frente da autarquia portimonense. Pedro Castelo Xavier, que veio a ser suspenso do PSD e saiu do partido, foi depois o número dois da lista do partido Aliança, pelo círculo do Algarve, nas Eleições Legislativas de há dois anos.

No seu esclarecimento desta quinta-feira, a coligação «Portimão Mais Feliz» diz que «o que une os portimonenses em torno desta candidatura, mais do que as ideologias partidárias, são as ideias e projetos idealizados por uma equipa forte e coesa, de gente capaz, que pensou a cidade e o seu concelho, avaliou as suas carências e abriu horizontes de futuro, numa comunhão de esforços entre candidatos, mandatários e apoiantes».

Por isso, a candidatura que tem como líder o ex vice-presidente socialista da Câmara portimonense, diz não ser «uma candidatura de direita, nem de esquerda. A sua ideologia base é Portimão e o seu lema tornar os portimonenses mais felizes».

E afirma que irá fazê-lo, caso seja eleito Luís Carito, «no estrito cumprimento dos valores humanos e sociais, na proteção da dignidade da pessoa humana, nos pilares do iluminismo subjacente aos regimes republicanos: Liberdade, Igualdade e Fraternidade».

Assim sendo, a candidatura considera ser «natural que indivíduos que sempre se abstiveram, eleitores independentes, ou mesmo simpatizantes e militantes de outros partidos, se revejam em algumas pessoas e propostas e decidam apoiar esta candidatura, tendo em atenção que as Eleições Autárquicas tradicionalmente baseiam-se mais nas pessoas do que nos partidos».

Para mais porque, «nenhuma candidatura, por princípio, pode dizer a um cidadão que não pretende receber o seu voto. Seria mesmo ridículo fazê-lo, na medida em que o voto é um ato individual e secreto», acrescenta o esclarecimento.

 

 
 
 



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