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A prioridade «é garantir a atividade assistencial Covid e não-Covid nas unidades de saúde» do Algarve, bem como a vacinaçã0, pelo que os postos de praia só vão abrir se houver enfermeiros disponíveis, garantiu a Administração Regional de Saúde, em resposta a uma denúncia do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Segundo o sindicato, «os enfermeiros dos centros de saúde algarvios foram informados por mail da orientação da ARS Algarve que terão também de assegurar os tradicionais postos de praia».

«Esta obrigação, mais uma, está a provocar forte descontentamento nos exaustos enfermeiros, muitos a trabalhar dias seguidos sem folgar e com turnos de 12 hpras, para poder dar resposta a atividades Covid e ainda à atividade assistencial, já de si limitada», acrescentou o SEP, que questiona: «quais são afinal as prioridades da ARS?».

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Contactada pelo Sul Informação, esta entidade assegurou que «neste momento a prioridade da Administração Regional de Saúde do Algarve, em articulação com os três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) da região, é garantir a atividade assistencial Covid e não-Covid nas unidades de saúde e assegurar o processo de vacinação contra a Covid-19 atualmente em curso nos 11 Centros de Vacinação da região».

«Assim sendo, a ARS Algarve abriu, até ao momento, apenas alguns Postos de Praia (Fuzeta, Farol, Armona, Faro, Galé, Rocha Baixinha Nascente e Quarteira aos fins de semana), podendo o número de postos vir a ser alargado durante o Verão, mas sempre de acordo com a disponibilidade dos recursos de enfermagem dos ACeS e as prioridades assistenciais e de vacinação», acrescentou.

Certo é que esta é mais uma coisa que se junta às muitas que já estão no “prato” dos enfermeiros, neste momento, lembra o SEP.

«Em cima do atual problema de saúde pública, temos um outro: o burnout e lesões músculo-esqueléticas que estão a levar os enfermeiros a ficar de baixa médica», dizem.

«Em reunião com a ARS questionámos como previam dar resposta aos postos de praia. Informaram que com recurso a horas extraordinárias e mobilidade parcial. O certo é que também os enfermeiros do CHUA estão assoberbados com trabalho. A carência resulta, em alguns serviços, na diminuição do número de enfermeiros por turno e, por essa razão, a sua colaboração ficou aquém das expectativas da ARS», acrescentam os sindicalistas.

«Não é possível continuar a este ritmo que já dura há ano e meio, em que muitos não gozaram férias». É que, «apesar da garantia do Secretário de Estado Lacerda Sales em que não seriam suspensas férias aos profissionais do CHUA este ano, a verdade é que há enfermeiros a quem lhes foi suspensas as férias».

Desta forma, o sindicato exige que «sejam criadas condições para poder admitir os alunos que estão prestes a sair das escolas de enfermagem», bem como que se «valorize a profissão e se trate bem os enfermeiros, por forma a fixar os que cá trabalham e incentive quem está no estrangeiro a regressar».

Já a ARS Algarve «reconhece o esforço e enaltece, mais uma vez, o profissionalismo, o empenho e a dedicação diária de todos os profissionais de saúde, nomeadamente, os enfermeiros, que têm assumido um papel fundamental neste último ano e meio no combate contra a Covid-19, quer nos cuidados de saúde primários, hospitalares e nos Centros de Vacinação».

 

 

 

Sul Informação

 



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