CDU quer conquistar Câmara de Beja e acusa executivo PS de subserviência política

Na sessão de apresentação dos candidatos da Coligação, foram feitas críticas ao executivo socialista e à sua gestão

Os candidatos da CDU à Câmara Municipal de Beja foram apresentados, publicamente, na tarde desta terça-feira, dia 29 de Junho. A iniciativa decorreu na Praça da República, na capital do Baixo Alentejo.

A lista, encabeçada por Vítor Picado, tem como número dois Fátima Estanque, enquanto Rui Eugénio ocupa o terceiro lugar. Seguem-se Sílvia Graça, Paulo Ribeiro, Isabel Pina e Luís Dias.

Bernardo Loff é a aposta dos comunistas para a Assembleia Municipal, numa candidatura em que o deputado do PCP eleito por Beja, João Dias, é mandatário concelhio.

Acusando o atual executivo socialista na autarquia bejense de “subserviência política aos diretórios partidários que governam o país”, na sua intervenção, Vítor Picado lançou a questão: “Afinal o que é que mudou com o atual executivo camarário que é da mesma cor política do Governo?”

Prontamente respondeu à sua própria pergunta, denunciando o mau estado das acessibilidades rodoviárias, bem como a falta de investimento na ferrovia e no Aeroporto de Beja.

Do conjunto de constrangimentos apontados pelo candidato comunista, também a saúde mereceu destaque, dizendo que “são alimentadas soluções que passam por privados para colmatar os serviços públicos”, aludindo ao futuro Hospital Particular do Alentejo, previsto para a cidade de Beja.

Depois de denunciar aquela que diz ser a falta de investimento e de poder reivindicativo do atual executivo municipal, Vítor Picado lançou outra pergunta: “Que obras foram feitas e concluídas nestes últimos quatro anos?”, respondendo: “basicamente, uma praia fluvial”.

“Dizer que a Praia Fluvial dos Cinco Reis é um projeto estruturante ligado ao turismo é, de facto, demais”, afirma o candidato.

João Dias Coelho, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, também marcou presença na sessão de apresentação dos candidatos.

O responsável afirmou que “Beja é um concelho adiado” e “exige uma gestão autárquica que não se submeta aos ditames do poder dominante”.

Acrescentou que “Beja precisa de um concelho próspero e de uma visão estratégica de desenvolvimento sustentada”, após “quatro anos de desgoverno do PS”.

Apesar de estar em construção, o cabeça-de-lista da CDU à Câmara de Beja explicou que o projeto autárquico do partido assenta em três eixos: “Pessoas e bem-estar social”, “Afirmação da cidade e do concelho” e “Melhoria dos serviços do município”.

 

 



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