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Dois trabalhadores agrícolas com Covid-19 estão desde ontem na Pousada da Juventude de Almograve, enquanto mais 42 trabalhadores, detetados em casas sobrelotadas, estão alojados no complexo turístico Zmar, no concelho de Odemira, revelou José Alberto Guerreiro, presidente da Câmara Municipal.

As duas pessoas infetadas foram transportadas e «são os únicos cidadãos que, à data de hoje, estão na pousada de Almograve», adiantou, esta quinta-feira, o autarca.

“A delegada de Saúde, em face do rastreamento que tem sido feito, tem acompanhado a situação e prevê que ainda haja mais algumas situações a tratar na pousada”, notou, em declarações aos jornalistas.

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Este espaço, que desde o início da cerca sanitária nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve esteve destinado a acolher pessoas com Covid-19, mas começou por acolher trabalhadores agrícolas detetados em casas em situação de sobrelotação ou insalubridade, serve agora só para infetados.

A pousada “está, neste momento, [com] a função de acolher cidadãos infetados e era isso, desde o início, que estava previsto”, sublinhou José Alberto Guerreiro.

Já o complexo turístico Zmar, onde também têm sido realojados trabalhadores do setor agrícola, sobretudo imigrantes, provenientes de habitações sobrelotadas ou insalubres, continua a servir para essa função.

“No Zmar, nesta altura, estão 42 cidadãos”, cujo realojamento nas casas deste empreendimento resultou das “inspeções que já foram efetuadas”, indicou.

O presidente da autarquia realçou que o número total de pessoas que já foi realojado no ‘Zmar Eco Experience’ é “até superior a este”, atingindo “mais do dobro”, mas essas pessoas foram, entretanto, realojadas pelas empresas em casas consideradas “adequadas” pela delegada de Saúde.

Estes realojamentos têm abrangido, “sobretudo, cidadãos que estão em situação de permanência” no território de Odemira, não propriamente trabalhadores agrícolas sazonais, esclareceu.

“Aquilo que sabemos é que há muitos que estão a chegar para o pico das colheitas e, todos os dias, isso acontece”, afirmou José Alberto Guerreiro, frisando que esta situação, da chegada de pessoas “de diversos pontos do país e até do estrangeiro”, está a ser acompanhada pela câmara, em conjunto com “a Direção-Geral da Saúde e também com a entidade regional agrícola”.

O autarca disse não poder garantir que “todos” estejam “a ser controlados, mas assegurou “que se está a fazer um grande esforço para que a situação seja acompanhada, com vista a que sejam testados” à Covid-19 “e não venham ainda alargar o número de situações de infeção” no concelho.

Questionado sobre quando se prevê o término das inspeções às habitações e dos realojamentos, o autarca disse que “ainda há muito trabalho pela frente”.

Das avaliações “feitas até agora, de vistorias que decorreram numa primeira visita, estamos a falar num universo de mais de 300 pessoas”, disse, alertando, contudo, que o número de cidadãos a verificar é mais elevado.

“Em situações que têm sido detetadas, até algumas denunciadas, ultrapassam as 500 pessoas, portanto, de certeza que mais alguns casos” ainda terão de ser analisados e realojados, disse.

 



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