Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility
dia da cidade tavira

O Algarve está em condições para «avançar ao ritmo das outras regiões» no processo de desconfinamento, defendeu esta segunda-feira, 12 de Abril, em conferência de imprensa, a delegada regional de Saúde. Ana Cristina Guerreiro considera que, mesmo nos casos de Portimão e Albufeira, que têm ainda taxas de incidência elevadas de contágio por Covid-19, a situação está a evoluir favoravelmente e «ainda há tempo» para estes municípios ficarem abaixo do limiar dos 120 novos casos por 100 mil habitantes.

Portimão continua a ser o concelho com pior situação epidemiológica, com uma taxa de incidência, a 14 dias, de 362 casos/100 mil habitantes, fruto de «um grande número de casos relacionados com a construção civil».

No entanto, segundo Ana Cristina Guerreiro, o município portimonense «está a evoluir no sentido da diminuição e a tender para melhoria da posição». Isto apesar de em «dois, três dias poder haver volte face».

festival do marisco de olhao

Em relação ainda ao desconfinamento, Ana Cristina Guerreiro disse que o Algarve fez um desconfinamento «correto, igual às outras regiões».

«A região é convidativa a andar na rua, podemos ter usufruído mais e melhor das esplanadas nesta fase, mas o que nos é respondido nos inquéritos epidemiológicos é que a transmissão dá-se dentro de casa, com famílias inteirinhas positivas», explicou.

Quanto aos concelhos com dados mais preocupantes, além de Portimão, também Albufeira (incidência de 241 casos por 100 mil habitantes) e Lagoa (132) receberam o “aviso” de António Costa em relação ao desconfinamento. Ou seja, caso mantenham valores acima dos 120, não avançam para a próxima fase.

O Algarve, tal como foi divulgado no último relatório de monitorização das linhas vermelhas, continua com o R(t), o índice de transmissibilidade, mais elevado a nível nacional, situando-se nos 1,05.

Apesar disto, «o número tem descido, o que sugere o desacelerar do aumento da incidência na região», disse Ana Cristina Guerreiro.

O que continua a prevalecer é a forte «influência da variante do Reino Unido». «A nível nacional, o número de novos casos associados a esta variante é de 82,9% e, no Algarve, é de 94%. Isto pode explicar algumas das situações na região», segundo a delegada regional de saúde.

Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, também vincou, nesta conferência de imprensa, que, «depois de uma fase em que o R(t) era o mais alto do país, agora está já a diminuir e a aproximar-nos da média nacional».

«No entanto, a incidência ainda está acima da nacional, mas há tendência para redução. Estamos perante uma situação em que a elevada prevalência da variante inglesa é o principal motivo que explica a situação epidemiológica», acrescentou.

 

Sul Informação

 



festival do marisco de olhao

Também poderá gostar

Sul Informação - Albufeira cria fundo de um milhão para apoiar empresas em dificuldades

Usar biquíni e beber álcool na via pública em Albufeira dá multa a partir de hoje

Sul Informação - Administração Interna celebra contrato para recuperar posto da GNR do Alvito

17 detidos e 370 doses de droga apreendidas em zonas de diversão noturna de Albufeira

Sul Informação - Incêndio no hospital de Portimão assustou, mas foi dominado

Incêndio no hospital de Portimão assustou, mas foi dominado