António Malta, enfermeiro-chefe da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) da Administração Regional de Saúde do Algarve e fundador do MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida, morreu esta segunda-feira, 29 de Março.
Figura muito conhecida na área da saúde, a nível regional, António Malta (conhecido também como “O Malta”) trabalhou durante anos em operações de rua.
Este foi sempre um trabalho de ajuda a pessoas a passar por momentos difíceis. Era também um profissional muito ativo em ações de prevenção dos comportamentos aditivos e diminuição das dependências.
A ARS/Algarve já veio a público lamentar a morte de António Malta, lembrando um «ser humano ímpar e um exemplo para todos pelas suas excecionais qualidades humanas, de altruísmo de uma vida dedicada à prevenção e tratamento da toxicodependência».
«A sua vitalidade aliada à sua inexcedível disponibilidade, energia, motivação e inesquecível boa disposição e genuíno sentido de humor contribuiu para a melhoria significativa na prestação de cuidados de saúde e tratamentos diferenciados na área dos comportamentos aditivos e das dependências, sempre elogiado por todos aqueles com quem se cruzou, ao longo de mais de três décadas de carreira como enfermeiro, desde utentes, amigos e profissionais de saúde», diz a ARS.
Também a Câmara de Loulé já emitiu uma nota de pesar, adiantando que, em homenagem a António Malta, a autarquia dará o nome do enfermeiro a uma sala integrada nos serviços da Ação Social.
António Malta foi também técnico do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e responsável da Equipa Técnica Especializada de Redução de Riscos e Minimização de Danos de Portimão.
