Ministra da Cultura lamenta morte de Carlos Costa, do Trio Odemira

«Carlos Costa teve um papel fundamental na preservação e divulgação do património musical português», diz a governante

Carlos Costa está ao meio

Graça Fonseca, ministra da Cultura, lamentou «profundamente», esta quinta-feira, 11 de Março, a morte do músico e intérprete Carlos Costa, fundador do Trio Odemira.

Com mais de 60 anos de carreira musical, Carlos Costa foi membro fundador do conjunto Dois Odemira, com o irmão Júlio Costa, tendo participado no importante programa de rádio de Igrejas Caeiro no Rádio Clube Português, “Os Companheiros da Alegria”.

Mais tarde, com a entrada de José Ribeiro, fundaram o Trio Odemira, pioneiros na gravação de temas da música popular alentejana, mas com um repertório diverso, da canção popular portuguesa ou de países de língua portuguesa, às músicas populares cantadas em castelhano, nomeadamente boleros e rancheiras.

«Presença regular em festas populares por todo o país e junto das comunidades migrantes, Carlos Costa teve um papel fundamental na preservação e divulgação do património musical português, mas, igualmente, do património musical popular», diz a nota de pesar de Graça Fonseca.

«A sua participação regular na televisão tornou o Trio Odemira um dos grupos mais reconhecidos no meio da canção popular portuguesa e mais acarinhados por diversas gerações do público português», acrescenta.

«Com uma vida consagrada à música, Carlos Costa é um exemplo de dedicação à arte, ao público e àqueles que, ao longo dos anos, foram seguindo o seu percurso abrangente e multifacetado. Nos muitos palcos e lugares em que cantou, nas muitas músicas que compôs ou em que trabalhou, Carlos Costa deixa uma marca significativa na história da música portuguesa e foi, ele próprio, parte ativa na construção dessa história e no conhecimento que hoje dela temos graças ao seu talento, à sua perseverança e à sua alegria», conclui.

 



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