CIMBAL diz que PRR deve integrar recursos «prometidos» para o Baixo Alentejo

Propostas passam, por exemplo, por investimentos na rodovia e ferrovia

A Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL) submeteu os contributos que considera essenciais para o território, no âmbito da consulta pública promovida para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Investimentos previstos na rodovia, na ferrovia e ligação do EFMA ao Monte da Rocha foram as propostas apresentadas.

Apesar da «esmagadora maioria das verbas» ser direcionada «para as áreas mais populosas, designadamente, as metropolitanas», a CIMBAL entende que «este instrumento deve disponibilizar recursos para o interior do país, nomeadamente para o Baixo Alentejo, de forma a poder concretizar investimentos absolutamente fundamentais e há muito aguardados e prometidos».

No seguimento dos anteriores contributos, aquando do Plano Nacional de Investimentos 2030, a CIMBAL reivindica a concretização, com recurso às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do IP8, em particular, a «execução imediata do troço Santa Margarida do Sado/Beja (rotunda da Malhada Velha/Rotunda do Aeroporto) comportando via 2+2, com o percurso previsto no PRN e com perfil de Itinerário Principal».

Ainda no âmbito das acessibilidades rodoviárias, a CIMBAL exige a conclusão da ligação até à Fronteira de Vila Verde de Ficalho com as mesmas características e, ainda, a conclusão dos troços em falta, no IC27.

Quanto à ferrovia, a CIMBAL propôs, novamente, que o PRR integre a modernização e eletrificação da Linha do Alentejo, nomeadamente, a ligação Casa Branca – Beja – Ourique.

Foi, ainda, reivindicada a ligação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) à albufeira do Monte da Rocha, «considerando o elevado estado de maturidade do projeto que permite avançar rapidamente» com a intervenção.

«Esta ligação», frisa a CIMBAL, «reforçará o abastecimento público de água para consumo humano nos concelhos de Almodôvar, Castro Verde e Ourique e, parcialmente nos concelhos de Odemira e Mértola». Além disso, «irá ainda proporcionar cerca de 2800 hectares de novas áreas de regadio», sublinha a nota da CIMBAL.

 

 

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