O Alentejo não teve mortes por Covid-19 e viu o número de casos da doença aumentar em 32, acaba de revelar a Direção-Geral da Saúde (DGS) no seu boletim epidemiológico deste sábado, 27 de Março.
A região alentejana volta a não ter qualquer vítima mortal, depois de ontem ter tido uma, e viu o número de novos casos diminuir, em relação com o dia anterior (-20).
A nível nacional, há hoje 344 novos casos, uma diminuição em relação ao boletim de ontem (-144). Quanto a óbitos, houve mais 8, em Portugal, uma subida em relação a ontem (+3).
Desde o início da pandemia, foram diagnosticados um total de 820.042 casos e 16.827 mortes por Covid-19, em todo o país.
Hoje houve um número de recuperados bem acima do que tem sido a média dos últimos dias: 3668. Isso faz subir para 775.007 o número de pessoas que já debelaram a doença.
Quanto a casos ativos, baixaram para os 28.208 (-3332).
Dos hospitais, também chegam boas notícias, com o número de doentes nos cuidados intensivos a baixar, pela primeira vez em muitos meses, dos 150. Agora, há 148 nas unidades de UCI dos hospitais portugueses, menos sete que ontem.
Já internados, também diminuíram, neste caso para 618 (-51).
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo foi aquela com maior número de novos casos, 152, seguida do Norte (68), do Centro (51), do Alentejo (32), da Madeira (30) e dos Açores (14).
No que toca à matriz de risco, continua a “valer” a atualização desta sexta-feira, que indica que a incidência baixou para 75,7 casos de infeção por cada 100 mil habitantes, a nível nacional, e para 66,8 casos por 100 mil, excluindo as contas das regiões autónomas dos Açores.
No Algarve, o mapa não indica qualquer caso, devido a um acerto.
«O relatório de hoje regista uma redução de três casos no total acumulado na região do Algarve. Apesar de contabilizados 35 novos casos face ao dia anterior, foram transferidos ou corrigidos 38 casos notificados no passado», explicou a DGS.
Na anterior atualização da matriz estes valores eram, respetivamente, de 77,6 e de 67,7.
O famoso R(t), o índice de transmissibilidade, por seu lado, aumentou, para 0,93 a nível nacional e para 0,92 no Continente, quando antes se fixava, em ambos os casos, nos 0,91.
Ainda assim, Portugal mantém-se na área a verde da matriz, a tabela pela qual o Governo se irá reger para determinar a velocidade de desconfinamento.
Quanto aos contactos em vigilância, aumentaram para 15.404 (+105).
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