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O Bloco de Esquerda considera «fundamental manter o Programa 365 Algarve, mesmo que seja objeto de alguma reformulação», e apresentou uma proposta na Assembleia da República, a sugerir ao Governo «a manutenção e o reforço do Programa 365 Algarve».

Este Projeto de Resolução é apresentado numa altura em que ainda não se sabe se o programa terá continuidade, depois de uma edição atípica, em 2019/20, devido à pandemia, que obrigou ao adiamento, à reformulação e até ao cancelamento de muitas iniciativas.

«No início da presente temporada de Inverno e quando a pandemia estava longe do seu agravamento, as entidades governamentais primaram pelo silêncio em relação à continuidade do Programa 365 Algarve, provocando grandes apreensões nos agentes culturais da região», ilustrou o BE.

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O receio «é que o Programa termine, sem nada em sua substituição, e nem ao menos uma avaliação e uma decisão oficial por parte dos responsáveis políticos».

«Foram gastas muitas horas a planificar e pôr em prática os projetos, a fazer relatórios, a preencher inquéritos, conduzindo a uma dinâmica cultural em todos os concelhos do Algarve fora da época baixa da atividade turística. Será muito negativo para a região que vá tudo por água abaixo. E será muito prejudicial para um tipo de cultura produzida na região por artistas e grupos que cá vivem trabalham. A continuidade deste projeto permite a consecução do direito constitucional à fruição e criação cultural», acrescentou o mesmo partido.

Para os bloquistas, «o Algarve não pode ser só turismo e, muito em particular, na época alta. Há que diversificar as suas atividades e a dinamização cultural durante o Inverno constituirá um importante fator para a quebra da sazonalidade. Também é um facto que a cultura é um veículo de dinamismo económico para os agentes do turismo, para a restauração e para os hotéis».

E a última edição do evento é um bom exemplo disto. Mesmo «num ano atípico», os eventos 365Algarve «atraíram muitos cidadãos nacionais e estrangeiros em muitos locais do Algarve e fora da época alta da atividade turística».

«A manutenção e o reforço do Programa 365 Algarve ainda mais se justifica por ser esta região uma das mais atingidas pela grave crise social e económica e com tendência a agravar-se ainda mais, e onde a cultura é uma das atividades fortemente afetadas», concluiu o Bloco de Esquerda.

 



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