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O aterro da ResiAlentejo, em Beja, que recebe “lixo” de 8 concelhos do Baixo Alentejo, está a esgotar a capacidade atual e a empresa aumentou o capital social, com carácter de urgência, para construir um novo aterro.

A decisão de fazer este aumento do capital social foi tomada na última assembleia geral e vai servir para custear o novo aterro, que vai custar cerca de 2 milhões de euros.

Segundo explica Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, “para construção de aterros não existe qualquer tipo de financiamento comunitário ou nacional, pelo que o valor de investimento tem de ser suportado pelos municípios associados”.

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A empresa ResiAlentejo serve 8 concelhos do Baixo Alentejo: Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.

De acordo com Paulo Arsénio, «na média dos últimos 10 anos, o município de Beja utilizou 40% da capacidade do aterro com resíduos indiferenciados recolhidos no concelho».

Nesse sentido, foi deliberado por maioria, na assembleia geral de 22 de Janeiro, com 5 votos a favor e 3 contra, que o investimento no novo aterro seja feito nos termos do princípio do poluidor-pagador. A opção alternativa era com base na população em que Beja teria 38%.

Assim e, de forma a que a empreitada avance antes de se esgotar totalmente a capacidade do atual aterro, Beja irá aumentar o seu capital social na ResiAlentejo em cerca de 804 mil euros.

O valor vai ser dividido em 4 fases, ao longo dos próximos 3 anos: cerca de 193 mil euros até 30 de Junho de 2021, 241 mil euros até 31 de Março de 2022, 241 mil euros até 31 de Março de 2023 e, finalmente, cerca de 129 mil euros até 31 de Março de 2024.

Em 2020, o município de Beja depositou 17,5 mil toneladas de resíduos indiferenciados na ResiAlentejo, ou seja, menos 163 toneladas do que em 2019 e mais 1.756 toneladas do que em 2018.

Por cada tonelada de resíduos indiferenciados que o município bejense deposita, pagava, até 31 de Dezembro de 2020, cerca de 73 euros (Tarifa de Depósito €58,12+Taxa de Gestão de Resíduos €11,00+IVA 6%).

Desde o primeiro dia de Janeiro deste ano, devido à via de alteração legislativa que duplicou o custo da Taxa de Gestão de Resíduos para aterro (de 11 euros para 22 euros/tonelada), o município bejense passou a pagar 84,93 euros por tonelada de lixo para aterro (indiferenciado) depositado, o que significa, aproximadamente, 1,5 milhões de euros por ano.

 



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