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Loulé, Faro e Portimão também vão ter apartamentos partilhados para acolherem, a partir do próximo ano, pessoas que estão em situação de sem-abrigo, anunciou esta segunda-feira, 14 de Dezembro, Catarina Marcelino, vice-presidente do Instituto de Segurança Social. 

Os protocolos vão ser assinados na tarde de hoje, entre o Instituto de Segurança Social, as Câmaras Municipais e também o Movimento de Apoio à Problemática da SIDA (MAPS) e o G.A.T.O (Grupo de Ajuda a Toxicodependentes).

A cerimónia contará com a presença de Catarina Marcelino que, da parte da manhã, visitou o futuro Centro de Alojamento de Emergência Social, que vai acolher sem-abrigo num edifício devoluto da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, no Patacão (Faro).

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A vice-presidente do Instituto de Segurança Social aproveitou para anunciar a entrada de Faro, Loulé e Portimão na solução dos apartamentos partilhados para sem-abrigo. Estes três municípios vão-se juntar a Tavira, Vila Real de Santo António e Lagos que também já criaram este tipo de respostas.

No total serão acolhidas mais 35 pessoas (10 em Faro, 10 em Portimão e 15 em Loulé). O MAPS vai operacionalizar tudo em Faro e Portimão, enquanto o G.A.T.O ficará com Loulé.

No município louletano há uma novidade: além dos apartamentos partilhados, será criada uma resposta de «housing first».

«É uma solução mais permanente, enquanto os apartamentos partilhados têm uma vertente mais temporária», enquandrou Catarina Marcelino, em declarações aos jornalistas.

 

Sul Informação
Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Margarida Flores, diretora do Centro Distrital de Faro da Segurança Social, explicou que os primeiros protocolos, assinados com Vila Real de Santo António, Tavira e Lagos, preveem que as «Câmaras cedam os edifícios dos apartamentos às IPSS».

Agora, nos que vão ser assinados com Faro, Loulé e Portimão, vão ser «as instituições a arrendar os espaços, obviamente com apoio das Câmaras Municipais», acrescentou.

Certo é que o Instituto de Segurança Social segue com atenção a situação do Algarve, no que diz respeito aos sem-abrigo.

«É uma região que requer alguma preocupação. Tem a situação transfronteiriça e sabemos que essas regiões atraem muito movimento de pessoas sem-abrigo, além da atratividade turística e da sazonalidade do trabalho», considerou Catarina Marcelino.

Ainda assim, a vice-presidente do ISS disse que, com as estruturas que estão a ser criadas, a região «vai ficar talvez como a mais bem estruturada do ponto de vista da resposta».

«Temos de desenvolver soluções e caminhos. Neste momento, com estas estruturas e a dimensão da região, eu diria que ficaríamos melhor do que as grandes cidades», concluiu.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

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