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O CDS/Algarve quer saber o que pretende fazer o Governo para reverter a decisão do Reino Unido de excluir Portugal da lista de países seguros para viajar, conhecida ontem, 3 de Julho. 

Em comunicado, o CDS/Algarve fala numa «cenário de verdadeira catástrofe económica que faz o recear o pior nos meses que faltam até ao Outono».

«Mais que manobras de marketing e operações de charme do dr. António Costa, o Algarve e os algarvios precisam de respostas urgentes: o que vai fazer, em concreto, o Governo português para reverter esta decisão do Governo britânico? Que medidas concretas de apoio à economia da região vai o Governo aplicar, no sentido de minorar o iminente descalabro económico e social que se está a abater sobre o Algarve, sobre as suas empresas e sobre os seus habitantes?», perguntam os centristas.

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Na opinião do CDS, esta exclusão «constitui um sério e duríssimo golpe na atividade económica da região, que, como é público, depende em grande medida do turismo, sendo o Reino Unido o principal mercado emissor de turistas que chegam todos os anos ao Algarve».

Este partido político critica ainda a «maravilhosa narrativa do milagre português no combate à pandemia», dizendo que o «Governo da República optou por enterrar a cabeça na areia, falhando clamorosamente na diplomacia e, em jeito de resignação, optou por um discurso ridículo de auto-justificação, em que o Governo do Reino Unido parece ser a fonte de todos os males».

O CDS defende, por fim, que «toda a região deve estar unida neste momento difícil, sendo indispensável que AMAL, partidos políticos, sindicatos, associações patronais, Região de Turismo e demais agentes económicos e sociais consigam congregar-se em torno de um “pacto de recuperação económica” da região, a apresentar ao Governo, que permita combater o longo inverno económico e social que se avizinha».

João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve, reagiu, ainda ontem, em declarações ao Sul Informação, à exclusão de Portugal da lista publicada pelo Reino Unido de países seguros para viajar, considerando-a «particularmente injusta».

Já João Soares, representante da Associação da Hotelaria de Portugal no Algarve, disse ao nosso jornal que esta exclusão «é um duro golpe para a hotelaria e para todas as atividades que estão ligadas ao turismo».

Quanto a Elidérico Viegas, da Associação dos Hoteleiros e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), pediu a «revogação da medida», considerando que o Algarve está a sofrer consequências dos atuais focos de infeção na zona de Lisboa.

 



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