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A Câmara de Alcácer do Sal exige que a Sonae Indústria retire de imediato «a madeira contaminada com uma praga» que está depositada num terreno situado na Avenida José Saramago e que « alastrou já a terrenos contíguos».

Vítor Proença esteve ontem, quinta-feira, no terreno onde «estão instaladas mais de 16 mil toneladas de madeira», acompanhado pelo comandante dos Bombeiros Mistos de Alcácer do Sal,por  um engenheiro do Município da área da Proteção Civil e pelos proprietários de três terrenos que circundam o local, verificando in loco que parte dela está contaminada.

«Esta instalação, da responsabilidade da Sonae Indústria, representa um risco considerável devido à carga térmica existente, à proximidade de áreas de pinhal denso e, sobretudo, de habitações e comércio, com os Bairros de São João e Olival Queimado a distarem menos de 200 metros do referido local», revela a Câmara de Alcácer.

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A autarquia realçou, ainda, que «além de não ter entrado nos serviços municipais da autarquia qualquer pedido de licenciamento/autorização para este parque de madeiras, verifica-se que, no local, não existe qualquer tipo de equipamentos de intervenção de combate a incêndios, como, por exemplo, a rede de água de combate a incêndios».

 

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Entretanto, Vítor Proença já falou com um representante da Sonae, a quem transmitiu a sua «grande preocupação» pela «gigantesca carga combustível, com milhares de toneladas de madeira praticamente desprovida de humidade, mas também por uma praga trazida por uma das cargas feitas pela empresa, que já alastrou inclusive às árvores dos terrenos adjacentes».

Uma praga que, diz o edil, vai «modificar irremediavelmente a paisagem na entrada norte de Alcácer».

«Devido à pressão do Município de Alcácer do Sal, a Sonae já começou a retirar alguma da madeira presente no local, sendo que a empresa entrou já em contacto com os proprietários dos terrenos circundantes para os ressarcir relativamente aos efeitos da praga, que afeta sobretudo a casca e a copa das árvores, levando à sua morte passados poucos dias», concluiu a Câmara.

 



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