Os kits são produzidos pelo Algarve Biomedical Centre, em parceria com o Instituto Superior Técnico e as empresas Logoplaste e Hidrofer.

O ABC, em específico, produz «o meio líquido de transporte, seguindo a receita do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)», enquanto, por exemplo, a Hidrofer é a responsável pelas zaragatoas. O Instituto Superior Técnico faz a esterilização.

Apesar de Nuno Marques garantir «que temos experts em todas as áreas», o Infarmed decidiu fazer esse tal pedido de mais elementos.

«No fundo, é um pedido de esclarecimento que está relacionado com as zaragatoas, mas também com a própria receita do INSA. Nós vamos, obviamente, dar resposta, em princípio no início desta semana», adiantou Nuno Marques ao nosso jornal.

A notícia do Observador dá conta de que já foram distribuídos 48 mil kits, mas o presidente do ABC não tem a certeza desses números. «Foram milhares, mas não sei se esse número estará correto», explicou.

 

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Nuno Marques

 

A verdade é que, por agora, a utilização desses kits está suspensa, algo que, ainda assim, não afeta a testagem no Algarve. «Nós ainda temos algumas zaragatoas, que tinham sido compradas e estão disponíveis. Não vamos parar os testes porque não temos, para já, essa necessidade», garantiu.