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As regras de funcionamento das escolas, depois de retomadas as aulas presenciais para os alunos do 11º e 12º anos, que poderá acontecer a 18 de Maio, ainda estão a ser estudadas, adiantou hoje a diretora geral de Saúde.

Questionada sobre as condições em que decorrerá o regresso às aulas presenciais, Graça Freitas adiantou que as medidas gerais estão a ser ponderadas entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, ressalvando que alguns casos deverão ser avaliados individualmente.

«Há um conjunto de regras que vão ser aplicadas e também vão ser estudadas situações específicas. Obviamente que uma das situações específicas, que terá de ser vista praticamente caso a caso, é a questão dos docentes e dos discentes que possam ser mais vulneráveis», disse esta responsável durante a conferência de imprensa diária sobre a situação da pandemia em Portugal.

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A questão também foi levantada hoje pelos diretores escolares, que enviaram uma carta ao Ministério da Educação alertando para a necessidade de o Governo e a DGS darem indicações práticas de como devem organizar a reabertura das escolas.

Os diretores escolares alertaram para a urgência em conhecerem regras de funcionamento das escolas durante a pandemia, tais como o número de alunos por sala, para poderem organizar o recomeço das aulas presenciais.

O regresso de algumas atividades está a ser preparado também nos serviços de saúde, nomeadamente com o reagendamento de consultas e exames adiados devido à Covid-19, segundo o secretário de Estado da Saúde.

«Estamos a fazer a programação de consultas, de atendimentos, de horários, de exames. Isso está a ser feito paulatinamente, mas há de facto uma necessidade de recuperar atividade assistencial que durante este tempo ficou um pouco para trás», disse António Sales, sublinhando que a possibilidade de um segundo pico epidemiológico não pode ser descurada.

O governante reforçou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está em permanente adaptação à evolução da doença provocada pelo novo coronavírus, acrescentando que atualmente há um esforço para responder a ambas as necessidades.

«O SNS está adaptado e está a adaptar-se em pista dupla para poder responder às duas situações, por um lado à atividade assistencial programada que ficou um pouco para trás durante este mês e, por outro lado, à possibilidade de poder aparecer uma segunda onda», assegurou.

No mesmo sentido, António Sales adiantou que os equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde vão continuar a ser reforçados durante o mês de maio.

Também os cuidados de saúde mental estão na lista de preocupações das autoridades de saúde, em particular para a população mais idosa, que poderá ter de se manter em isolamento após o levantamento de algumas medidas de confinamento, por constituir um grupo de risco.

«Estamos muito atentos ao nível dos serviços, ao nível dos psicólogos e da Ordem dos Psicólogos, que nos tem dado uma ajuda muito importante. Essa é uma preocupação e estamos a fazer essa preparação de planos», disse o secretário de Estado.

jf-quarteira
emarp

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