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«Um dos maiores riscos que temos neste momento são as populações idosas, em especial as pessoas que estão nos lares» disse José Alberto Guerreiro, presidente da Câmara de Odemira, em entrevista ao Sul Informação.

No dia em que foi conhecido oficialmente o primeiro caso de uma pessoa infetada com Covid-19 neste concelho alentejano, o autarca sublinha que o seu município «estava preparado para o que pudesse vir a acontecer, embora esperando que Odemira nunca viesse a figurar na lista dos concelhos com casos confirmados». Mas agora, explica, «fomos obrigados a acionar o nosso plano operacional», estando a «situação perfeitamente confinada».

Este primeiro caso é «importado»: trata-se de «um homem indiano, de 46 anos, que veio de Lisboa» e que, depois de as autoridades de saúde terem confirmado estar infetado com Covid-19, está agora «em confinamento domiciliário»,  numa casa isolada na freguesia de Longueira/Almograve, estando a receber acompanhamento médico e as refeições necessárias.

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Foram ainda colocadas de quarentena 19 outras pessoas, das quais 17 de nacionalidade nepalesa, todos trabalhadores agrícolas, que, apesar de não apresentarem quaisquer sintomas, contactaram direta ou indiretamente com o homem infetado. Foram colocados em quarentena no Pavilhão Desportivo da Escola Básica EB 2,3 de São Teotónio. As restantes pessoas desse grupo, duas mulheres, estão na casa no  Cavaleiro onde moram, também em confinamento.

«As autoridades de saúde investigaram e acharam que estas eram as melhores medidas», explicou o presidente da Câmara.

Mas José Alberto Guerreiro está agora muito atento à situação da população idosa deste que é o maior concelho do país, em área. «Temos oito lares de idosos, um lar da APCO e uma Unidade de Cuidados Continuados», resumiu o autarca. «Em articulação com as freguesias e com as IPSS, temos um plano com medidas bem definidas», acrescentou.

Outra grande preocupação da Câmara Municipal de Odemira é a situação económica do concelho, da sua população e das suas empresas. Para isso, revelou o autarca, «estamos a definir medidas concretas de apoio».

«Vamos destinar uma verba avultada para apoiar as pequenas empresas, as instituições sociais e os bombeiros. Também vamos aliviar, tanto quanto pudermos, as despesas das famílias», revelou o presidente da autarquia na sua entrevista ao Sul Informação.

«Muita gente, neste momento, está com a sua atividade económica completamente parada. E não sabemos quanto tempo isto irá durar», admitiu José Alberto Guerreiro. «Até amanhã, sexta-feira, teremos um conjunto de medidas de apoio definidas e lançadas», anunciou. «Sabemos que, por muito que façamos, não resolve. Mas atenua».

É que, concluiu, «temos que pensar que há mais vida para além da Covid-19».

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