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O deputado do PSD Cristóvão Norte acusou a ministra da Saúde de «descaramento», por ter anunciado para 2021 o início dos trabalhos para a construção do novo Hospital Central do Algarve e, desta forma, «enganar os algarvios».

O parlamentar eleito pelo círculo do Algarve diz que o facto de Marta Temido ter anunciado que no próximo ano vão começar a ser feitos os estudos necessários para construção desta unidade de saúde é «a prova cabal de que não haverá novo hospital até 2023».

«O calendário da Ministra é simples: estudar em 2021, lançar o caderno de encargos em 2025, abrir o concurso em 2029! Com este Governo não há novo hospital, ponto final. Lançaram a primeira pedra em 2008 e em 2021 vão começar a estudar? Ninguém acredita nas intenções deste Governo. Quando temos perante nós um orçamento de estado que fixa os investimentos na saúde para os próximos quatro anos e o Algarve não está inscrita, os algarvios só podem tomar este anúncio como descaramento», afirmou Cristóvão Norte.

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Apesar de não ser mencionado na nota enviada às redações pelo deputado social-democrata, a construção do Hospital Central do Algarve foi suspensa pelo Governo do PSD liderado por Passos Coelho, que governou entre 2009 e 2013, durante a intervenção da Troika.

O deputado social-democrata sublinha que o Hospital Central do Algarve «não está previsto no quadro plurianual de investimentos em novos hospitais no programa de Governo e na proposta de orçamento de estado de 2020».

«Estão previstos cinco hospitais até ao fim da legislatura e o Algarve, a segunda prioridade definida por estudo técnico, não está previsto, pese embora ter a maior quebra de oferta assistencial e o maior crescimento demográfico registado no país», acrescentou.

«O PSD, como fez o ano passado e foi chumbado, vai apresentar uma proposta de alteração ao Orçamento, de modo a que as prioridades de novos hospitais sejam cumpridas. Para fixar médicos na região, é preciso um novo hospital. É uma condição necessária mas não suficiente. As infraestruturas atuais estão obsoletas e é intolerável que se obrigue os doentes a ir para a privado, enquanto quem não tem dinheiro sofre em silêncio, em desespero, com listas de espera que são a negação do acesso à saúde», concluiu Cristóvão Norte.

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