A utilização de corantes naturais provenientes de plantas no tingimento de tecidos é o tema do Encontro de Tinturaria Natural, que terá lugar a 11 de Dezembro, no Auditório 3 da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.
Esta é uma iniciativa promovida pelo Grupo Operacional (GO) Tinturaria Natural, liderado pela Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), que aposta na valorização da lã da ovelha Campaniça através do fabrico de fios com tingimento natural, permitindo a criação de produtos diferenciadores, e contribuindo para a dinamização local e regional.
«Em Portugal, à semelhança de muitos outros países, a utilização de corantes naturais provenientes de plantas está confinada a um pequeno grupo de artesãos, empresas (com forte dinâmica de exportação) e cooperativas/centros de competências», explica a ADPM.
«Muitos países desenvolvidos têm vindo a reconhecer que a tinturaria natural pode oferecer não só um rico e variado conjunto de tonalidades, mas também pode ser responsável pela geração de rendimento através da exploração e produção sustentável destas plantas», acrescentam os organizadores.
O GO pretende «desenvolver um trabalho multidisciplinar que ajudará as empresas e cooperativas com pouco conhecimento nesta área, e que procurará valorizar a lã da ovelha Campaniça através do fabrico de fios com tingimento natural, permitindo a criação de produtos diferenciadores, e contribuindo para a dinamização local e regional».
Por tudo isto, «é convicção do Grupo que este Encontro de Tinturaria Natural se reveste de particular importância, uma vez que representa uma oportunidade de aprendizagem e crescimento para todos aqueles que tenham interesse em apostar nesta área».
As inscrições são gratuitas mas obrigatórias, devendo ser realizadas através do endereço: tiny.cc/tinturaria
Este Encontro é organizado no âmbito do Projeto Grupo Operacional Tinturaria Natural, cofinanciado pelo PDR 2020, Portugal 2020 através do FEADER.
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