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O hospital de Faro já determinou a abertura de um processo de inquérito para esclarecer as circunstâncias em que foi transferida, para Lisboa, a grávida em situação de risco, cujo bebé prematuro acabou por morrer no dia seguinte, no hospital Amadora-Sintra.

Ana Paula Gonçalves, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), em declarações ao Sul Informação, sublinhou que, «da análise que fizemos dos factos, na nossa perspetiva fizemos tudo o que devíamos fazer. Como quem não deve, não teme, a melhor forma de resolver isto é abrir um processo de inquérito. Aliás, também abriram inquéritos o hospital Fernando da Fonseca e o Ministério Público. Falta de processos de inquérito não vamos ter».

A administradora do CHUA acrescentou que, «naquele dia e na forma como a senhora se apresentava, [enviá-la para Lisboa] foi a melhor decisão. Temos profissionais competentes, naquele dia até estavam seniores aqui, a decisão que foi tomada foi aquela que tinha de ser. As incubadoras estavam ocupadas, tínhamos seis meninos entre 600 e 900 gramas, quatro por volta dos 1000 gramas, prematuros e grandes prematuros».

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«A nossa unidade é muito boa, é quase um agravo para os profissionais» todo o alarme que a situação gerou. Ana Paula Gonçalves frisou: «somos o único hospital do Algarve com unidade de Neonatologia, em Lisboa há vários, hoje é um que está disponível, amanhã é outro. Aqui somos só nós».

Segundo o Correio da Manhã, os médicos consideraram que a grávida, uma mulher de 23 anos que deu entrada no hospital de Faro no dia 2 de Agosto, tinha sintomas de pré-eclâmpsia, o que colocava em risco a mãe e o bebé. Por isso, decidiram que teriam de provocar um parto prematuro.

Só que, com as incubadoras do hospital de Faro todas ocupadas, a mulher teve de ser transportada, de ambulância, para o hospital Amadora-Sintra, a 290 quilómetros.

Ainda segundo o jornal Correio da Manhã, o parto ocorreu, por cesariana, no dia seguinte, a 3 de Agosto, mas o bebé acabou por morrer.

 

 

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