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Gato Preto (Gana/Moçambique/Portugal) e Omiri (Portugal) estão confirmados para a 16ª edição do Festival MED que se realiza de 27 a 30 de Junho, no Centro Histórico de Loulé.

Depois de um concerto cancelado devido à chuva na edição de 2018, «os Gato Preto regressam na máxima força ao MED para dar tudo em palco, com toda a energia a que já habituaram o público», diz a Câmara de Loulé.

Formados pela rapper, performer e letrista Gata Misteriosa – ela que cresceu nos arredores de Lisboa e tem ascendência moçambicana – e pelo produtor (beats e sintetizadores) ganês, há muito residente na Alemanha, Lee Bass – ele que também congrega para a sua música a profunda tradição do highlife do Gana -, os Gato Preto nasceram em Dusseldorf, na Alemanha, em 2012 e começaram de imediato a marcar um território musical.

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Na sua música encontramos kuduro, baile funk e kwaito mas igualmente… punk e metal, rap e trap, afrobeat e afrohouse.

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Gato Preto

O duo também faz questão de homenagear duas lendas: George Clinton (o mentor dos Funkadelic e dos Parliament) e Lee “Scratch” Perry, o principal inventor do dub jamaicano.

E, depois de vários singles e EPs como “Tschukudu”, “Dinheiro Negro”, “Soundgals”, “Pirao”, “Barulho”, “Soundgals”, “Dia-D”, “Take a Stand” ou “Feitiço”, e de um álbum completo, “Tempo”, editado em 2017, é agora a «altura certa para ficarmos a conhecer a música futurista e pan-africana dos Gato Preto».

Artista convidado na apresentação do 15º Festival MED, em Maio de 2018, no Cine-Teatro Louletano, Omiri é agora um dos integrantes do alinhamento musical do evento este ano.

«Trata-se de um dos mais originais projetos de reinvenção da música tradicional portuguesa. E para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espetáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos e sons de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Não em carne e osso mas em som e imagem, com recolhas transformadas e manipuladas em tempo real, servindo de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais», diz a autarquia.

Também se propõe um baile onde todos os temas tocados são dançáveis, segundo o ritmo e o balanço das danças tradicionais e não só (repasseados, drum’n’bass, malhões, viras, break beat, corridinhos…).

Omiri é, acima de tudo, remix, a cultura do século XXI, ao misturar num só espetáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, isto é, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana.

Estes nomes juntam-se aos já confirmados Marcelo D2 (Brasil), Mellow Mood (Itália), Marinah (Espanha), o projeto multicultural e transnacional The Turbans (Bulgária/Israel/Irão/Grécia/Turquia/Reino Unido), Kel Assouf (Níger/Bélgica), Selma Uamusse (Moçambique/Portugal), Orkesta Mendoza (Estados Unidos/México), Anthony Joseph (Trindade e Tobago), Moonlight Benjamin (Haiti/França), Dino D’Santiago (Portugal/Cabo Verde) Tshegue (Congo/França) ou aos portugueses Gisela João, Dead Combo, Diabo na Cruz, Cais do Sodré Funk Connection, Camané e Mário Laginha.

O Festival MED decorrerá de 27 a 30 de Junho (este último, o “Dia Aberto”), na Zona Histórica de Loulé, este ano ostentando o galardão de “Melhor Contributo para a Sustentabilidade” na Península Ibérica, distinção alcançada nos Iberian Festival Awards.

Os bilhetes já estão em pré-venda aqui.

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