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Embalagens, garrafas, postais, jornais, fotografias da cidade, mensagens de crianças e até peças de vestuário compõem a cápsula do tempo enterrada, no passado mês de Fevereiro, no Largo do Carmo, em Faro. 

Esta é uma iniciativa da União de Freguesias de Faro e da Venerável Ordem Terceira do Carmo. A cápsula foi enterrada no início de Fevereiro, tendo sido esta sexta-feira, 15 de Março, colocada a lápide memorial.

A ideia passa por abrir a cápsula a 2 de Fevereiro de 2220. Esta é uma data com «significado para a Ordem Terceira do Carmo, uma vez que é o dia de Nossa Senhora das Candeias e é o aniversário de uma das freguesias desta União (Freguesia da Sé)», explica a União de Freguesias de Faro.

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E porquê a decisão de esperar exatamente 201 anos? «Por ser um intervalo de tempo suficientemente longínquo para uma (esperada) mudança em termos tecnológicos da nossa sociedade, bem como dos nossos hábitos e costumes. Ao mesmo tempo é um intervalo de tempo suficientemente próximo para garantir uma boa conservação do material ali colocado», considera a autarquia.

Esta cápsula do tempo «tem como finalidade preservar e divulgar a história, a identidade e a cultura de Faro dos nossos dias para serem redescobertos daqui a cerca de dois séculos», diz ainda.

Para isso foi colocado no interior do invólucro objetos de pequena dimensão, de parco valor monetário e não perecíveis tais como embalagens, garrafas, postais, sementes, fotografias da cidade, material escolar, jornais, revistas, livros, frascos, brinquedos, mensagens de crianças das escolas, utensílios de cozinha e peças de vestuário característicos da nossa época e que são demonstrativos do local e do tempo em que vivemos.

Para Bruno Lage, presidente da União das Freguesias de Faro, «em 2220 muitos dos objetos que hoje existem e que fazem parte do nosso quotidiano serão completamente obsoletos e terão desaparecido das vidas das futuras gerações. Outros, pelo contrário, serão tão desenvolvidos que mal serão reconhecidos e possivelmente outros continuarão a existir tal como os conhecemos hoje».

A Sociedade Internacional de Cápsulas do Tempo estima que existam entre 10 mil a 15 mil cápsulas em todo o mundo. Contudo, os seus especialistas estimam que cerca de 80% estejam perdidas ou tenham sido esquecidas.

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