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Crédito: Depositphotos

O número de queixas dos utentes de serviços de saúde no Algarve aumentou 103%, em 2017, comparando com o ano anterior, de acordo com um relatório divulgado pela Entidade Reguladora da Saúde.

No total, houve 5596 queixas em 2017, com o Algarve a representar 8% do total de queixas do país, quando, no ano de 2016, somava 4,6%.

Nenhuma outra região verificou acréscimo desta ordem de grandeza, seja em termos relativos ou absolutos.

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De acordo com o relatório, divulgado esta quinta-feira, 7 de Junho, a temática mais visada nas reclamações é a dos tempos de espera (27,3%), seguindo-se os cuidados de saúde e segurança do doente (20,1%).

O Hospital de Faro registou 1940 queixas, mais 1117 que no anterior, o que equivale a 142% de aumento, tornando-se o segundo com mais reclamações a nível nacional.

Já o Centro da Saúde de Portimão é a unidade de não internamento com mais queixas do país. Albufeira e Faro estão também no top 10. Em termos nacionais, a média de queixas subiu 18 %.

Cristóvão Norte, deputado do PSD, eleito pelo círculo de Faro, veio a público reagir a este relatório, referindo que «o Algarve não consegue estancar a hemorragia que tem na saúde. Faltam recursos humanos, organização, estabilidade nas orientações, uma estratégia. Ano após ano o problema piora».

Quer Cristóvão Norte, quer José Carlos Barros, do PSD, já exigiram «conhecer o plano de intervenção do Ministro da Saúde para a matéria».

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