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O presidente executivo da Groundforce Paulo Leite

A Groundforce voltou a operar em Faro, sete anos depois de uma saída atribulada do Aeroporto algarvio, que culminou no despedimento de mais de 300 pessoas. Uma situação que, garantiu Paulo Leite, presidente executivo da empresa de handling, faz  parte «do passado», tendo em conta que a Groundforce tem hoje «uma estrutura muito mais sólida» e fez «uma aposta definitiva no regresso» ao Algarve.

Este regresso ao Aeroporto de Faro motivou «um investimento muito significativo» de 2,5 milhões de euros em equipamentos, para dar resposta às necessidades dos clientes que a empresa já garantiu: TAP, British Airways, Iberia, BA City Flyer, Vueling, Aer Lingus, Small Planet e Aigle Azur.

A operação  de full handling da Groundforce no Algarve, que inclui a assistência a passageiros, operação de aeronaves em pista e o tratamento de bagagens, é relançada com um efetivo de 115 pessoas, que deverá aumentar para os 140, dentro em breve, tendo em conta que, segundo a empresa, há a intenção de contratar mais 25 colaboradores.

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Paulo Leite com o diretor do Aeroporto de Faro Mota Borges

Este número fica, ainda assim, bem longe dos 336 trabalhadores efetivos que ficaram sem trabalho, na sequência do despedimento coletivo que a Groundforce fez em 2010. A operação da empresa em Faro encerrou a 10 de Novembro de 2010 desse ano. Prejuízos anuais na ordem dos 8 milhões de euros naquela escala foram as razões então apontadas pela administração da empresa.

Sete anos depois, a Groundforce regressa com mais força e outra sustentabilidade, garantiu Paulo Leite, que diz esperar «que este seja o primeiro de largos anos que cá vamos ficar».

«Este é um momento de nos focarmos no futuro. O passado é passado, não se consegue mudar. Sete anos depois temos uma estrutura da empresa muito mais sólida e mais bem preparada para enfrentar os desafios num setor cada vez mais importante para o país», considerou o presidente executivo da empresa de handling.

Quanto à diferença do número de trabalhadores, de 2010 para 2018, Paulo Leite prefere ver o copo meio cheio. «Podermos dizer que, no primeiro dia, começamos uma operação já com 115 trabalhadores, para mim não é algo negativo, vejo-o como uma grande vitória».

Entre os colaboradores estão alguns «que já estavam em 2010». E, pelo menos nestes casos, não parece haver ressentimentos. «Vejo todos os nossos trabalhadores com um enorme sorriso e com uma grande vontade de estar aqui, o que, para nós, é o mais importante», assegurou o presidente executivo da empresa.

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Para poder voltar a operar em Faro, a Groundforce teve de  se submeter a um processo de licenciamento pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). «Depois de concluído este processo, regressamos com a perfeita convicção de que este é um aeroporto importante e determinante, onde nós queremos estar», assegurou Paulo Leite.

E, acredita, não serão crises futuras que abalarão este desejo. «A Groundforce fechou há pouco o seu melhor ano de sempre, ao nível financeiro. A sustentabilidade do negócio é, hoje, totalmente diferente. Agorsa somos uma empresa com muito melhor capacidade para sobreviver a eventuais solavancos. Se surgir alguma crise, estaremos preparadíssimos», acredita.

Para isto, ajuda o facto de, agora, a empresa fazer contratos a nível nacional. Ou seja, já não há clientes «por aeroporto». «Temos de olhar para a Groundforce Portugal como um todo», disse.

Com esta operação, a Groundforce alarga a sua presença para cinco aeroportos, estando presente em Lisboa, Porto, Funchal, Porto Santo e Faro.

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