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Sul InformaçãoO preço das portagens subiu na Via do Infante a 1 de Janeiro, mas só agora chegaram as obras. O mau estado do piso na A22, em particular no troço entre Tavira e Vila Real de Santo António, motivou um coro de protestos dos automobilistas nas redes sociais e a Via Livre, concessionária da estrada, parece tê-los ouvido, uma vez que já arrancaram os trabalhos de pavimentação.

O Sul Informação constatou no local que já foram repavimentados – ou “remendados” – cerca de 15 quilómetros, desde a Ponte Internacional do Guadiana, no sentido VRSA-Tavira, numa das faixas de rodagem. Os trabalhos continuavam, esta segunda-feira, ao quilómetro 115, entre as saídas de Monte Gordo e Tavira.

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Trabalhos a decorrer no sentido VRSA – Tavira

Apesar de existirem troços totalmente repavimentados, noutros, os buracos, ou fissuras, foram preenchidos com asfalto. No entanto, algumas destas correções já apresentam desníveis.

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Depois do local onde estão a decorrer as obras, até à saída de Tavira, a estrada continua a apresentar problemas, em particular junto ao pórtico de portagens eletrónicas, onde há mais um conjunto de irregularidades na estrada.

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Um dos troços já requalificados

No sentido Tavira-VRSA, os trabalhos ainda não começaram e há “crateras” com cerca de sete centímetros de profundidade, que continuam a constituir perigo para os condutores e seus veículos. É visível que estes buracos foram “remendados” ao longo do tempo, por isso, espera-se que a nova intervenção seja mais do que isso, em toda a extensão da estrada.

Em alguns troços, como ao quilómetro 107, depois do viaduto da ribeira do Almargem, conduzir a 120 km/h é um risco, tendo em conta o mau estado do piso. A sinalética vertical alerta para piso em mau estado, mas não há nenhum limite de velocidade reduzido nestes locais.

Um condutor mais distraído corre o risco de danificar seriamente a viatura.

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Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, questionado sobre o mau estado da Via do Infante, na sua visita ao Algarve, na passada sexta-feira, disse aos jornalistas desconhecer a degradação da estrada, mas garantiu que, com o «alerta» que recebeu, «as entidades serão avisadas» para o problema.

Segundo o governante, a fiscalização da estrada «é exercida pelo IMT, quando se trata de concessões, e pela Infraestruturas de Portugal, como entidade gestora das subconcessões. Esse é um trabalho que tem sido feito».

O Sul Informação questionou a Via Livre sobre os trabalhos em curso e quando estarão concluídos, se estão relacionados com o aumento do valor das portagens ou se o Governo alertou a concessionária para a necessidade de realizar estas obras. No entanto, até ao momento, não obteve qualquer resposta.

 

Fotos: Martyna Mazurek|Sul Informação

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