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Sul Informação
Crédito: Depositphotos

Só houve quatro médicos a aderir ao programa de mobilidade especial que o Ministério da Saúde lançou para reforçar os hospitais do Algarve entre Julho e Setembro. A medida, que é lançada pelo segundo ano consecutivo, teve ainda menos impacto do que em 2016, ano em que houve sete clínicos a aceitar passar o Verão na região algarvia.

Segundo o Diário de Notícias, estão neste momento a trabalhar no Algarve quatro médicos das especialidades de anestesia, ortopedia, neurologia e medicina geral e familiar, provenientes de Lisboa, Viseu, Bragança e Açores.

Esta informação foi avançada àquele jornal por Joaquim Ramalho, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve – que vai deixar de existir amanhã, sendo substituído pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve -, que não acredita que haja novas adesões ao programa.

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«O regime foi noticiado no início do Verão e quem estava interessado e tinha disponibilidade já a manifestou», considerou.

Apesar da fraca adesão, Joaquim Ramalho faz um balanço positivo da medida. «Em termos de custo direto, podemos ter aqui, em média, uma economia de 20% a 30%», quando comparado com os custos de contratar profissionais de saúde à hora», assegurou.

«Mas há outro tipo de ganhos, que tem a ver com o podermos contar com um profissional durante um período e planificarmos as escalas com outra segurança. Por outro lado, são profissionais que estão integrados em equipa nos seus hospitais e há toda uma prática clínica que é mais fácil de enquadrar com as nossas equipas», acrescentou.

Este programa é dirigido a médicos especialistas nas áreas em que o Serviço Nacional de Saúde do Algarve é mais carenciado, nomeadamente anestesiologia, ortopedia, ginecologia/obstetrícia, pediatria, medicina interna, cirurgia geral, nefrologia e oncologia.

A adesão ao regime é voluntária, com o Estado a dar como incentivo ajudas de custo entre os 50 e 200 euros, que se juntam ao vencimento que já auferem nas suas unidades de saúde de origem.

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